Jiboia – Características, habitat e curiosidades

Uma das cobras mais conhecidas do mundo é a jiboia. Trata-se de uma exímia caçadora, e que vive em climas tropicais na maior parte das Américas Central e do Sul, onde possuem hábitos totalmente noturnos (especialmente quando se trata de pegar suas presas).

Bem parecida com a famosa anaconda, é uma cobra que realmente suscita pavor nas pessoas, mas, na prática, somos mais uma ameaça a ela do que o contrário.

Na prática, é um animal fascinante, que possui inúmeras características e curiosidades bem interessantes. E são essas informações que você verá a seguir.
Depois de conhecer melhor esse bicho quem sabe até você o verá com mais simpatia e menos medo.

Grandes como sucuris (mas, nem tanto)

Sendo bastante parecida com a sucuri, seja em termos de tamanho, quanto em aparência, a maior jiboia já encontrada tinha cerca de 4 m de comprimento de acordo com a Animal Diversity Web (ADW) da Universidade de Michigan.

Bem grande, é verdade, mas, ainda perde para as sucuris. Essas podem chegar, em média, a 7 m de comprimento, sendo encontrados exemplares bem maiores, diga-se de passagem.

Em geral, as jiboias atingem de 2 a 3 m de comprimento, e podem pesar em torno de 45 kg, o que ainda é incrivelmente grande para uma cobra. No maior parte dos casos, as fêmeas são maiores que os machos.

Fisicamente falando ainda, as jiboias possuem uma marcação ao longo do seu corpo que lembra bastante uma espécie de sela. Além disso, elas costumam ter marcas na cabeça, com a configuração delas mudar de espécie para espécie.

Como elas não são cobras venenosas, não possuem presas inoculadoras de veneno. Inclusive, seus dentes são bem pequenos, e possuem formato de gancho, que é justamente pra facilitar na hora de agarrar suas presas.

Mesmo não possuindo uma dentição tão poderosa assim, ela consegue abrir sua boca com uma envergadura incrível, devido ao fato da sua mandíbula ser flexível. Assim, pode devorar animais bem grandes de uma única vez.

Onde encontrá-las?

As jiboias habitam em todas as Américas, desde a parte norte do México, passando pela América Central e Peru, e chegando à Argentina em sua parte leste.

Mas, também podem ser vistos alguns exemplares dessa cobra nas Ilhas do Caribe e na costa do Pacífico.

Apesar de algumas histórias fantasiosas retratarem as jiboias vivendo em selvas muito fechadas, a verdade é que seus habitats são mais diversificados do que isso. Até porque, quando moram em florestas tropicais, elas costumam ficar em bordas e clareiras.

Contudo, elas também podem habitar em desertos tropicais secos e semidesertos, matagais e até em áreas agrícolas.

Podem, inclusive, habitar em riachos ou rios. O importante é que o clima da região seja favorável a ela de algum modo.

Técnicas de caça avançadas da jiboia

Bem, como já foi dito, a jiboia é uma caçadora nata, e, para isso, utiliza-se de técnicas muito boas, que garantem sucesso em suas investidas. Basicamente ela embosca suas presas com muita paciência, até chegar o momento certa de atacar.

Seu cardápio inclui, por exemplo, ratos, pássaros, macacos e até mesmo porcos selvagens. E, como acontece com qualquer outra espécie de cobra, a jiboia engole as presas inteiras, digerindo-as com fortes ácidos do estômago.

Só que antes de engoli-las, a jiboia aperta suas vítimas com uma força incrível. Muitos cientistas achavam que a jiboia matava por asfixia, mas, um estudo de alguns anos atrás mostrou que ela usa um método mais rápido, cortando o suprimento de sangue da presa.

Ela envolve suas vítimas com seu corpo, cobrindo sua caixa torácica e comprimindo seus órgãos vitais. Muitos animais podem sobreviver um tempo relativamente longo sem ar, e esse método de restringir a circulação se mostrou bem mais eficaz, evitando esforços muitos grandes da jiboia.

Após uma grande refeição, ela pode ficar semanas sem comer nada, já que a própria digestão é bastante lenta, e as presas enormes que ela devora são fontes bem ricas para os nutrientes que ela precisa. Já a digestão em si pode durar horas.

Jiboia como animal de estimação?

Pois é, tem muita gente por aí que faz das jiboias animais de estimação. Só que se, um dia, você tiver a coragem de criar essas cobras como pets terá que ter muito compromisso com elas, já que são animais selvagens, no final das contas.

As jiboias, via de regra, são animais solitários, que se adaptam facilmente a qualquer espaço. Porém, elas podem viver de 20 a 30 anos, e em cativeiro já houve relatos que ultrapassaram 40 anos. Ou seja, é preciso se dedicar por muito tempo a criar uma dessas.

Um dos principais elementos aqui é a manutenção constante do habitat, pois, em relação à alimentação, ela é feita mais periodicamente. Mas, com relação ao espaço onde vive, este precisa ser limpo constantemente para evitar doenças de pele.

Pra se ter uma ideia, muitos zoológicos recusam jiboias órfãs devido ao grande espaço de que necessitam. Além disso, quando estão prontas para serem reintegradas à natureza, não podem ser colocadas em qualquer lugar, pois podem provocar desequilíbrio ecológico.

Isso tudo pra mostrar o quanto é delicado cuidar de um animal como a jiboia, que precisa de uma alimentação certa (mesmo que espaçada), além de um ambiente minimamente adequado para sobreviver.

Importância ecológica das jiboias e ameaças

Independente se gostam de cobras como jiboias ou não, não há como negar que elas sejam importantíssimas para o equilíbrio natural dos lugares onde vivem. Isso porque, por se alimentarem de pragas, como roedores, elas evitam a proliferação de doenças.

Predadores no mais alto nível da cadeia alimentar, essas cobras se alimentam de animais que podem ser transmissores de enfermidades graves, evitando a super população deles.

Só que, infelizmente, as jiboias estão na linhas de animais ameaçados de extinção. Muito por conta da destruição dos seus habitats naturais ao longo dos anos.

Além disso, muitas morrem atropeladas nas estradas, e também por conta da coleta delas para servirem de animais de estimação.

Como se trata de um predador importante para a natureza, é necessário ficarmos atentos para a possibilidade da jiboia desaparecer, e causar desequilíbrio nos locais onde reside.

A jiboia é fascinante, não? Pena que está em risco de extinção. Mas, se conseguirmos preservá-la, será importante em todos os aspectos, e ainda podemos ver esse incrível animal na natureza por muito tempo. E se você curtiu, também vai gostar de ver fatos curiosos sobre a cascavel.

Fontes: livescience, nationalgeographic, treehugger

Águias – Hábitos e curiosidades das principais espécies

As imponentes águias são aves de rapina muito conhecidas, especialmente por ser um dos símbolos dos EUA, por exemplo. Suas características e comportamentos diferem um pouco de pássaros comuns, e por isso são animais bem intrigantes.

Por isso, vamos falar melhor sobre elas a seguir, especialmente a respeito de seus principais hábitos, além de algumas curiosidades bem interessantes.

Características das águias : alguns hábitos principais

Características das águias: alguns hábitos principais

Ao contrário do que se imagina, as águias não possuem hábitos totalmente solitários, sendo mais comum viverem em casais.

Machos e fêmeas, nessa relação, protegem-se mutuamente de qualquer ameaça que possa surgir.

O voo dessas aves geralmente é perfeito e bem objetivo, com foco naquilo que o pássaro deseja (na maior parte das vezes, caçar).

Inclusive, a caça é uma especialidade dessa ave, visto que sua visão é bastante privilegiada, sendo cerca de 8 vezes melhor do que a nossa.

Os ovos das águias ficam em ninhos estrategicamente construídos em locais muito seguros, o que permite que seus filhotes fiquem protegidos de todo e qualquer predador.

Dessa forma, pai e mãe podem caçar, e ainda terem uma visão adequada do ninho deles.

Inclusive, interessante notar que machos e fêmeas de todas as espécies de águias possuem tarefas similares, como cuidar do ninho e sair para caçar, além da própria construção dos ninhos e da alimentação dos bebês águias.

Uma das formas mais simples de diferenciar machos e fêmeas, então, é por meio do tamanho. Não é uma diferença tão grande assim, mas, geralmente, elas são maiores do que eles.

Outra característica interessante dos hábitos das águias é que elas possuem um senso de independência muito forte.

Assim que aprendem a voar, sendo capazes de ir atrás de sua própria comida, é quase certo que elas começam a tomar conta de si.

Até mesmo porque chega um momento em que os próprios pais negam comida às águias jovens, chegando até mesmo a expulsá-las do ninho.

Força na pegada

Força na pegada

Uma das principais características de todas as espécies de águia é que elas possuem uma tremenda força nas garras dos dedos dos pés.

Também pudera, já que elas precisam, muitas vezes, pegar seus alimentos em movimento, enquanto mergulham em um voo rasante.

Pra se ter uma ideia da força desse bicho, algumas espécies de águia podem ter um nível de aderência 10 vezes maior que um ser humano.

Por isso, quando agarram uma presa, será difícil soltá-la. Algumas dessas aves podem levantar animais com 3 kg, ou até mais.

Portanto, é realmente uma mão na roda que elas tenham essa pegada tão potente e certeira.

Inclusive, as águias não precisam comer com tanta frequência, caçando só de vez em quando (o que é um alívio para muitas de suas presas). Em alguns casos, podem ficar até 7 semanas sem comida alguma.

E o que elas comem? Peixes, répteis, anfíbios, crustáceos e até pequenos mamíferos.

Águia exclusiva dos EUA

Águia exclusiva dos EUA

A única águia exclusivamente nativa da América do Norte é a careca (de nome científico Haliaeetus leucocephalus).

Ave nacional dos EUA, a águia careca possui cerca de 1 metro de comprimento por mais de 2 metros de envergadura.

Apesar do nome, ela não é especificamente careca, e só recebeu esse nome por conta das penas brancas em sua cabeça, que realmente dão a impressão de ser careca.

Ela se tornou a ave nacional dos EUA em 1782, e nessa época, existiam centenas de milhares de exemplares.

No entanto, com o passar do tempo, e devido à caça predatória e à destruição de seus habitats, o número de águias carecas reduziu bastante.

Antigamente, essa ave era caçada por esporte, e oferecida como prêmio por governos estaduais e federais nesse tempo.

A maior das Américas

A maior das Américas

Mesmo que a águia careca seja uma das mais conhecidas, já que ela é o símbolo de um país inteiro, a harpia certamente ganha o prêmio como a águia mais imponente das Américas, especialmente por conta do seu tamanho.

Possui quase 3 metros de largura, sendo considerada a ave de rapina mais poderosa da Amazônia (sim, o Brasil também possui suas próprias espécies de águias). Na verdade, essas aves vivem do México até o norte da Argentina.

Até pelo tamanho, sua força é tão grande que, não raro, caçam macacos, bichos preguiças e até mesmo veados do mato.

E essa alimentação dela não é à toa. Afinal, suas garras traseiras possuem cerca de 12 cm de comprimento.

Outra característica e fato interessante dessa espécie de águia, é que seus ninhos são muito difíceis de encontrar, sendo um desafio até mesmo para pesquisadores habilidosos na área.

Isso se deve ao fato deles estarem muito espaçados em gigantescas florestas tropicais de acesso limitado.

A menor delas

A menor delas

Enquanto que a águia careca e principalmente a harpia são aves de rapina enormes, a águia serpente Nicobar do Sul é a menor em termos de tamanho. Não atingindo mais do que 40 cm de comprimento, e pesando cerca de umas 450 g.

Apesar disso, não deixa de ser uma predadora temida por suas presas, tanto que pelo tamanho diminuto, pode voar até com mais habilidade e velocidade do que as demais.

Entretanto, assim como outras espécies de águias, esta daqui também se encontra ameaçada de extinção, especialmente devido à destruição contínua de seu habitat.

Águias na cultura ao redor do mundo

Águias na cultura ao redor do mundo

A figura da águia está presente em diversas culturas dos mais diferentes povos.

Por exemplo, os hindus possuem uma divindade chamada de Garuda, que possui o corpo forte de um homem, e coroa, bico e asas de águia.

Também é representada como o animal patrono de Zeus na mitologia grega, bem como também é um dos animais que o deus grego pode se transformar.

Já na América do Norte, os nativos de muitas regiões usam penas de águias em seus ritos espirituais.

Hoje em dia, é uma prática ilegal possuir penas de águias nos EUA, a menos que a pessoa seja comprovadamente descendente de nativos, fazendo parte de uma tribo reconhecida federalmente.

E, não só isso. Cerca de 25 países atualmente possuem águias em seus brasões, como Albânia, Áustria, Zâmbia e Iêmen.

Ela também é a ave nacional da Alemanha, da Áustria, do México e do Cazaquistão.

Uma ave, certamente, cheia de segredos e mistérios, e que, por isso mesmo, é fascinante.

Fonte: culturamix, chipperbirds, britannica, fws, buzzghana – imagem: wikimedia

Plutão – Características e curiosidades do planeta anão

Plutão é um dos planetas mais interessantes do Sistema Solar. Assim como todos os corpos celestes que orbitam em torno do Sol, o planeta Plutão possui suas próprias peculiaridades (algumas bem interessantes e inusitadas).

E é justamente sobre ele que vamos falar a seguir, mostrando quais suas principais características, além de algumas curiosidades bem inusitadas envolvendo este planeta anão. Vamos “viajar” até lá, então?

Características gerais de Plutão

Características gerais de Plutão

Antes de tudo, Plutão é composto por um grande núcleo rochoso (que possui espessas camadas de gelo em volta dele), e tem uma superfície gelada, além de uma atmosfera bastante fina.

Tanto essa superfície, quanto a atmosfera são compostas predominantemente por nitrogênio. E ainda metano e monóxido de carbono, só que em quantidades bem menores.

Outra característica bem distinta de Plutão é que o terreno possui muitas variações, possuindo desde regiões muito escuras até outras mais claras.

Também apresenta em toda a sua extensão áreas lisas, ao mesmo tempo em que também possui terrenos montanhosos.

A atmosfera desse planeta anão é tão nebulosa e extensa que ela se perde constantemente no espaço, graças à interação dela com os ventos solares.

Já a órbita de Plutão, em comparação aos 8 planetas do Sistema Solar, é mais elíptica e também mais inclinada.

E, fora isso, é bom lembrar o seguinte: Plutão não é considerado mais um planeta comum, e sim, e tão somente um planeta anão.

Pelo menos, até agosto de 2006, ele era considerado o menor planeta do Sistema Solar, mas a União Astronômica Internacional mudou sua classificação.

Dessa forma, passou a ser considerado o maior planeta anão conhecido. E
a razão para essa mudança de classificação é bem simples.

Plutão é um dos milhões de objetos que orbitam na região do chamado Cinturão de Kuiper, um local bastante afastado do Sol, sendo o local mais distante antes de sair desse Sistema onde podemos encontrar algum corpo celeste.

Fora isso, Plutão não é maciço o suficiente para “limpar” os destroços que transitam por sua órbita, ao contrário dos outros 8 planetas que se encontram ao redor do Sol.

A descoberta de Plutão

A descoberta de Plutão

Plutão foi identificado por volta de 1930, por Clyde Tombaugh, que trabalhava naquele ano no Observatório Lowell em Flagstaff, Arizona.

O mais interessante é que ele descobriu o planeta anão meio que por acidente, já que ele, na verdade, procurava por algum corpo celeste que estava interferindo nas órbitas de Urano e Netuno.

Foi então que, ao comparar ambas as fotos tiradas no céu noturno com cerca de uma semana de intervalo, que ele percebeu um ponto estranho que havia se movido no decorrer daqueles dias.

Só depois do registro de outras fotos, realmente se confirmou um objeto estranho em movimento. Plutão então foi assim descoberto, tendo recebido esse nome em 1 de maio de 1930.

O nome do planeta anão (na época, classificado só como planeta mesmo) foi tirado do deus romano do submundo, cuja contrapartida grega era Hades.

Inclusive, a denominação foi proposta por uma menina de apenas 11 anos chamada de Venetia Burney, e que morava em Oxford, na Inglaterra.

Frio, muito frio no planeta anão

Frio, muito frio no planeta anão

Não é de estranhar que Plutão seja um dos locais mais frios do Sistema Solar, afinal, ele é um dos corpos celestes mais distantes do astro-rei.

Pra se ter uma ideia, as temperaturas em sua superfície giram em torno de -225°C.

Cientistas acreditam que o planeta anão seja composto de 70% de rocha, mais 30% de gelo. E, boa parte desse gelo está justamente na superfície de Plutão.

Vista de perto, a camada mais externa do planeta anão possui o que chamamos de criovulcões ou gêiseres que jorram líquido frio quase que o tempo todo.

Estudiosos supõem que deva existir uma espécie de oceano gigante subterrâneo.

Em suma, provas pra isso não faltam, desde a geologia de Plutão, até as características mais presentes em sua composição química.

Algumas poucas luas

Algumas poucas luas

Até o momento, Plutão possui 5 luas conhecidas. São elas: Charon, Nix, Styx, Hydra e um pequeno satélite que foi recém-descoberto, que recebeu o nome de Cerberus.

Interessante notar que, enquanto todas as outras luas de Plutão são minúsculas, Charon tem praticamente metade do tamanho do planeta anão.

Inclusive, devido a esse detalhe que muitos cientistas consideram Plutão e Charon como um único planeta anão duplo ou de sistema binário.

Só pra contextualizar: sistema binário, na astronomia, é quando dois corpos estão gravitacionalmente travados, apresentando a mesma face em direção ao outro.

Além disso, orbitam em um centro comum localizado em alguma parte entre eles.

Novos horizontes além de Plutão

Novos horizontes além de Plutão

New Horizons. Essa foi a primeira sonda enviada pela NASA dedicada totalmente a estudar a superfície do planeta anão.

Custou cerca de US$ 700 milhões, e pesava cerca 453 kg, sendo do tamanho de um piano de cauda mais ou menos.

Recentemente, a sonda conseguiu ultrapassar Plutão, e possibilitou aos cientistas confirmarem a existência da chamada terceira zona do Sistema Solar, que é justamente composta pelo Cinturão de Kuiper.

Antes, achava-se que a formação desse sistema era por duas zonas: a interna, contendo os planetas rochosos de Mercúrio a Marte, e a externa, formada pelos planetas gasosos, de Júpiter a Netuno.

Porém, graças a Plutão, a terceira zona, uma imensa vastidão de gelo, pôde ser descoberta.

E, não só isso, pois a tendência é a sonda New Horizons encontrar mais coisas para além do planeta anão.

Bem menor que a Terra

Bem menor que a Terra

Em comparação ao nosso planeta, Plutão é minúsculo, sendo cerca de 100 vezes menor que a Terra.

Com um raio de aproximadamente 1.190 km, ele é menor do que muitas luas presentes no Sistema Solar, por exemplo.

Só para comparar conosco, Plutão possui cerca de 70% o diâmetro da nossa Lua, e uns 18% da Terra.

Em relação à massa, então, a proporção é ainda menor, com o planeta anão tendo apenas 0,2 da massa lunar.

Mesmo assim, essa pequena massa ainda faz dele o segundo planeta anão com maior massa do Sistema Solar.

O planeta anão com maior massa por aqui é Eris, localizado numa região chamada de disco disperso, local povoado por corpos gelados.

O que achou dessas curiosidades sobre Plutão? Fascinantes, não? E isso porque o planeta anão é só um entre tantos corpos celestes igualmente fascinantes, esperando só a oportunidade para serem estudados.

fontes: amazingspace, theplanets, space, time, galactic-facts

Girafa – Comportamento, características e curiosidades

A girafa é um mamífero muito interessante, mas que, infelizmente, está ameaçada de extinção. Vários têm sido os esforços para preservar a espécie, e graças a isso alguns exemplares ainda podem ser visto soltos na natureza.

Fora isso, trata-se de um animal bem curioso, a começar pelo formato do seu corpo, com seu longo pescoço. Fora ainda que existem muitas outras curiosidades a respeito das girafas. Vamos saber quais são?

Comportamentos e características gerais

Comportamentos e características gerais

Vivendo em grupos, e geralmente dóceis, as girafas possuem comportamentos distintos de acordo com a idade.

Por exemplo, quando são filhotes, esses animais permanecem junto da mãe até os dois anos de idade. Já, quando mais velhos, alguns preferem se afastar do grupo e se isolar. Com relação à longevidade, podem viver até os 25 anos mais ou menos.

Em se tratando da alimentação, elas são animais herbívoros, ou seja, basicamente comem folhas, caules, flores e frutos.

Inclusive, apesar de se alimentarem com uma grande quantidade de plantas, estudos recentes revelaram a predileção desses animais pela Acácia.

São mamíferos bem altos, com os machos podendo alcançar 5,3m de altura com um peso de 1.200 kg, e a fêmea chegando a 4,3 m e com 850 kg de peso.

Por sinal, são os maiores mamíferos da Terra (pelo menos, em termos de altura).

Em se tratando de reprodução, as girafas são animais placentários, o que significa que o desenvolvimento do embrião acontece dentro da fêmea. O tempo de gestação é de aproximadamente 15 meses, nascendo apenas 1 único filhote (raramente, 2).

Descanso mínimo da girafa

Descanso mínimo da girafa

Uma das maiores curiosidades a respeito das girafas é que elas passam a maior parte de suas vidas em pé. E até mesmo para tarefas como dormir e dar a luz a filhotes, elas fazem isso sob as quatro patas, sem problema algum.

Talvez seja justamente por isso que elas dormem tão pouco. No geral, elas descansam apenas de 5 a 30 minutos por dia, e não mais do que isso.

Descobriu-se que elas dão cochilos rápidos durante o dia, e que podem durar um ou dois minutos por vez. Mas, já é o suficiente para elas descansarem de algum modo.

Por sinal, esse sono mínimo que dão durante o dia não é a única coisa que as girafas fazem pouco. Elas podem, por exemplo, beber um pouco de água num dia, e podem passar vários outros sem beber mais nenhum gole.

Isso se deve pelo fato de que a maior parte da água que precisam vem justamente das plantas das quais se alimenta.

Comunicação muito imperceptível (para nós)

Comunicação muito imperceptível (para nós)

A comunicação entre as girafas é constante, porém, pouco dela conseguimos captar.

Até pouco tempo atrás, por exemplo, achava-se que esses animais não emitiam ruídos, mas se descobriu que não é bem assim.

Ocasionalmente, por exemplo, as mães girafas assobiam para chamar seus filhos ou avisá-los de algum perigo iminente.

Porém, a maior parte da comunicação entre esses mamíferos se dá de maneira infrassônica, com gemidos e grunhidos baixos demais para que consigamos captar alguma coisa por meio dos nossos ouvidos.

Outras formas de comunicação entre as girafas consistem em posicionar seus olhos de maneira diferente, usando assim olhares prolongados para alertar outros membros do bando de que algo de errado está acontecendo.

Espécies distintas de girafas

Espécies distintas de girafas

Um estudo recente, publicado em 2016 na Current Biology sugeriu que a girafa, na verdade, não é uma única espécie, e sim, uma subfamília contendo 4 espécies distintas de animais, cada um com suas particularidades.

São elas: a girafa-núbia (Giraffa camelopardalis), a girafa-sul-africana (Giraffa giraffa), a girafa-reticulada (Giraffa reticulata) e a girafa-masai (Giraffa tippelskirchi).

A equipe que descobriu isso teve que fazer uma pesquisa inovadora, examinando o DNA retirado de biópsias da pele de pelo menos 190 girafas em todo o continente africano. Essa amostragem colocou todas as 9 subespécies de girafas anteriormente conhecidas.

Ou seja, o que antes eram 9 subespécies podem estar espalhadas em apenas 4 espécies. E, inclusive, as diferenças na composição genética em cada um desses grupos sugere que não há muito cruzamento entre as espécies.

Isso quer dizer que esses tipos de girafas devem ter evoluído de maneira separada até chegarmos aos resultados que conhecemos hoje.

Pouca pressão na cabeça da girafa

Pouca pressão na cabeça da girafa

Uma coisa sempre intrigou os observadores das girafas: por serem muito altas, quando abaixam a cabeça para beber água, era para a pressão sanguínea no cérebro ser alta, a ponto do animal ficar prestes a desmaiar.

Porém, descobriu-se que para proteger o cérebro dessas mudanças bruscas de pressão, a girafa possui válvulas que interrompem o fluxo sanguíneo, além de vasos com paredes elásticas que se dilatam e contraem. Dessa forma, o fluxo então é controlado.

Esse sistema é tão bom e eficaz que até a NASA usou esse tipo de mecanismo. Para isso, fez pesquisas a respeitos dos vasos sanguíneos das pernas das girafas, e isso foi uma das inspirações para o traje especial humano.

E, por falar em pressão sanguínea, o coração de uma girafa é o maior de qualquer outro mamífero terrestre, pesando cerca de 11 kg.

Também pudera esse órgão ser tão grande, afinal, ele precisa bombear aproximadamente 60 litros de sangue pelo corpo do animal a cada minuto.

Ou seja, a pressão arterial dela é pelo menos, duas vezes maior do que qualquer ser humano de porte médio.

Corredora nata

Corredora nata

Mesmo sendo tão alta e até um tanto desengonçada na hora de andar e de correr, a girafa até que consegue atingir uma boa velocidade em terreno plano.

O andar em si do animal é do tipo passo, ou seja, ambas as pernas de um lado se movem juntas. Já em um galope, ela empurra o corpo com as patas traseiras, com as patas dianteiras descendo quase juntas. Contudo, dois cascos não tocam no chão ao mesmo tempo. O pescoço é usado para equilibrar o corpo em geral.

Com isso, em distâncias longas, as girafas podem alcançar 50 km/h, enquanto que em distâncias mais curtas, atingem até 60 km/h. Só lembrando que a média de velocidade de recordistas dos 100 metros livres, que é a modalidade mais rápida do atletismo e dura por volta de 10 segundos, é de 45 km/h.

Interessante demais essas curiosidades a respeito das girafas, não é mesmo?

Fonte: biologianet, dosomething, sheldrickwildlifetrust, discoverwildlife, giraffeconservation

Ciclone – O que é, tipos e curiosidades

Certamente um dos fenômenos naturais mais impressionantes (e perigosos) são os ciclones. Vez ou outra, você já deve ter visto nos noticiários algum problema causado por eles, e de fato, eles podem causar inúmeros transtornos, inclusive, tragédias. Mas, você sabe o que é um ciclone? Como se formam? E quais as diferenças, afinal entre ciclones, furacões e tufões?
Bem, essas e outras dúvidas vão ser esclarecidas melhor a partir de agora.

Em definição, o que é um ciclone?

Em definição, o que é um ciclone?

De um modo geral, podemos dizer o seguinte: ciclones são massas de ar que apresentam um movimento giratório em velocidades mais elevadas.

Essas massas de ar carregam bastante umidade, e podem causar chuvas torrenciais pelos locais onde passam.

Eles são formados em área de baixa pressão atmosférica, o que quer dizer que os ventos nesses lugares “sopram para dentro”. Interessante que o sentido dessa movimentação muda de acordo com o local no planeta.

Por exemplo: se esse fenômeno estiver sendo gerado no Hemisfério Norte, então, a movimentação dos ventos segue um sentido anti-horário. Já se estiver no Hemisfério Sul, o sentido giratório é horário.

Basicamente funciona da seguinte maneira: o ar quente e úmido, menos denso e geralmente localizado em áreas tropicais, sobe até as camadas superiores atmosféricas.

Em contrapartida, o ar frio e seco, que é mais denso, fica mais na superfície terrestre, e isso faz com que a pressão atmosférica diminua.

Resultado: ocorre uma liberação muito grande de calor por causa da elevação do ar quente e úmido.

A massa de ar do local acaba por se aquecer, o que gera um processo que chamamos de convecção (transmissão de calor). É a partir disso que se forma o ciclone.

Existem diferenças entre ciclone, tornado, tufão e furacão?

Existem diferenças entre ciclone, tornado, tufão e furacão?

Em essência, não há diferenças substanciais entre ciclones, tufões e furacões.

Na verdade, tratam-se apenas e tão somente de termos usados em diferentes partes do mundo para denominarem basicamente a mesma coisa: massas de ar em movimento giratório de alta velocidade.

Na verdade, pra ser mais específico ainda, esses nomes se referem a tipos e especificidades um do outro. No frigir dos ovos, tufão e furacão, por exemplo, são dois subtipos de ciclone, e as diferenças entre eles residem em alguns detalhes.

No caso de um ciclone, a sua área de atuação pode se estender por centenas de quilômetros, enquanto que a abrangência de um tornado é bem menor.

Em compensação, as velocidades deste último são bem maiores que as de um ciclone.

Já o que vai diferenciar um tufão de um furacão é o local específico onde se formam. Enquanto que o primeiro tende a se formar no oceano Pacífico, furacões geralmente se formam na parte norte do oceano Atlântico.

Tamanhos descomunais

Tamanhos descomunais

Um ciclone ou furacão (tanto faz) é classificado como a maior tempestade do nosso planeta. E, de fato, essa massa giratória de ar pode ser imensa.

Na verdade, o tamanho total dela varia muito, podendo ir de 100 a 2.000 km de extensão (o que já é bem grande em seu tamanho mínimo).

Segundo registros, o maior furacão que se tem notícia foi o Typhoon Tip, ocorrido em 1979, na parte noroeste do Pacífico. Seu diâmetro tinha aproximadamente 2.220 km.

O pior é que, de fato, esses fenômenos costumam ser realmente gigantes, ultrapassando as dezenas de quilômetro em extensão e altura, e provocando estragos muito graves por onde passam.

Nomes diversificados

Nomes diversificados

Uma coisa interessante a respeito dos ciclones ou furacões (ou tufões) é que alguns deles têm nome, e você já deve ter ouvido alguns por aí, como o Katrina, o Laura ou o Sandy.

Mas, afinal, quem nomeia esses fenômenos e por quê?

Na verdade, o primeiro uso científico de nomes para essas massas de ar giratórias se deu na Segunda Guerra Mundial.

Basicamente isso foi feito para facilitar a distinção entre ciclones tropicais de outros que surgissem em localidades diferentes.

Interessante que, de início, o sistema de nomeação desses fenômenos era simples e feito em ordem alfabética.

O nome da primeira tempestade da temporada começava com a letra A, a segunda, com a letra B, e por aí vai.

Além disso, nomear esses fenômenos também permitia que os soldados que estavam no front se lembrassem de seus entes queridos. Por isso que a prática começou com meteorologistas homens dando nomes de mulheres.

Isso persistiu até o final dos anos 70, pelo menos, no National Hurricane Center em Miami.

Só que a partir de 1979, também começaram a ser incluídos não somente nomes masculinos, como também de outras nacionalidades, como franceses e espanhóis.

E sabe o antigo sistema de nomenclatura alfabética? Bem, ele continua, só que agora supervisionado pela Organização Meteorológica Mundial (WMO), que possui uma lista de nomes para diferentes bacias oceânicas.

Perigo ao redor do olho de um ciclone

Perigo ao redor do olho de um ciclone

Essas tempestades só possuem aquele formato circular devido às faixas espiraladas de vento e chuva que são irradiadas do centro de um ciclone ou furacão.

E são justamente essas faixas que pode causar os maiores danos nas regiões atingidas.

Inundações e até a formação de tornados (que têm velocidade maior) podem acometer os locais de atuação desses fenômenos.

Porém, a pior parte está ao redor do olho de um furacão, mais precisamente na sua “parede”. Afinal, é aqui que se encontra um grupo restrito de tempestades, onde os ventos mais fortes podem causar danos consideráveis quando o fenômeno chega à costa.

O núcleo de um ciclone, o seu “olho”, é bastante quente, já que ele é formado pelo ar que desce dos níveis superiores da atmosfera.

Nem sempre os ventos são o maior perigo

Nem sempre os ventos são o maior perigo

Muito se fala nos noticiários a respeito dos fortes ventos dessas tempestades, mas, na verdade, um dos maiores perigos está em outro fator: a tempestade em si, e a enorme quantidade de água trazida do oceano para a parte da costa.

Na verdade, mais da metade de todas as mortes causadas por furacões ou ciclones são devido a isso.

Está certo que das ondas provocadas por esses fenômenos são relativamente pequenas, mas, ciclones maiores podem inundar cidades costeiras inteiras.

Assemelha-se a um tsunami, por assim dizer, onde o grande perigo mesmo está na enorme quantidade de água que invade áreas povoadas à beira-mar.

Esperamos que tenham curtido essas curiosidades e fatos interessantes a respeito dos ciclones, fenômenos naturais realmente intrigantes (e perigosos).

Fontes: mundoeducacao, mundoeducacao, puroclean, madison, mentalfloss

Cascavel – Como vive a cobra, características e riscos do veneno

Dentre as várias espécies de serpentes, a cascavel certamente é uma das que causa mais mortes em todo o Brasil. Não chega a ser um número tão exorbitante assim de vítimas humanas, mas, com certeza está entre os casos mais comuns desse tipo de acidente.

Ao mesmo tempo, a cascavel é um tipo de cobra bem interessante, com características próprias e algumas curiosidades bem inusitadas. A seguir, vamos mostrar um pouco disso pra você.

Características da cascavel

Características da cascavel

De nome científico Crotalus SP, essa serpente é uma das que mais causam mortes em nosso país.

Ela é bastante conhecida por conta de uma espécie de guizo em sua cauda, que é mais usado quando o animal se sente ameaçado, e começa a chacoalhar essa parte do corpo.

Esses guizos nada mais são do que vestígios não-mucosos da pele dessas serpentes.

Esses restos se unem à cauda do animal, e não saem nem mesmo quando ocorre a troca de pele da cascavel.

Na verdade, quando a pele muda, um novo guizo é acrescentado, o que mostra que ele não representa a idade da serpente em anos, como muitos imaginavam.

Nas cascavéis mais velhas é comum os guizos terminais se perderem. Ou seja, nem sequer o número de guizos representa a quantidade de mudança de pele que esse animal teve.

Com relação ao seu habitat, é uma cobra que vive, em geral, em campos abertos e em regiões secas e pedregosas. Vive nas Américas do Sul e do Norte, com mais domínio de algumas espécies do que outras.

Não chegando nem a 2 metros de comprimento, a cascavel é uma serpente terrícola, que possui atividade crepuscular e noturna. Somente algumas vezes pode ser vista durante o dia.

Quando acha que está sendo importunada, ou mesmo quando se sente ameaçada de alguma forma, ela se enrola quase que por inteiro, mantendo erguida a parte anterior do seu corpo.

Levanta, então, a cauda, e começa a vibrá-la com muita força, fazendo um ruído característico que pode ser escutado a dezenas de metros.

Somente em seguida é que ela dá um bote na sua vítima, ou em quem a está incomodando, e a morde de forma violenta.

Com a mordida, ela injeta um veneno poderoso, que tem ação neurotóxica e hemolítica.

É sobre essa parte que vamos tratar agora.

Perigo do veneno dessa serpente

Perigo do veneno dessa serpente

Assim como toda e qualquer serpente que vive na natureza, a cascavel só atacará o homem, ou qualquer outro ser que não seja para se alimentar, caso ela se sinta molestada. Nesse caso, ela vai reagir com tudo.

Pra se ter uma ideia, hoje em dia essa cobra é responsável por 8% dos acidentes ofídicos no Brasil.

No entanto, não é apenas isso, já que o veneno da cascavel é muito potente, e quando uma pessoa é mordida precisa ser levada para uma emergência médica o mais rápido possível.

Contudo, é raro o veneno dessa serpente ser realmente mortífero, mas se o tratamento não for feito de imediato, as sequelas podem ser graves, e aí sim pode ser que a pessoa venha a óbito.

O veneno dessa cobra danifica os tecidos na maior parte das vezes, afetando o sistema circulatório, destruindo os tecidos da pele e células sanguíneas, e como consequência causando hemorragias internas.

Em linhas gerais, os sintomas do veneno são os seguintes:

  • dormência no rosto ou membros
  • tontura
  • fraqueza
  • náusea ou vômito
  • suor excessivo
  • muita salivação
  • visão embaçada
  • dificuldade ao respirar

Tratando picadas de cascavel

Tratando picadas de cascavel

A primeira coisa a fazer quando se é picado por uma cascavel é se afastar dela, já que ela pode atacar de novo.

Depois, o recomendável é tentar se lembrar do tamanho e da cor da cobra, pois essa informação será importante para ministrar o soro.

Em seguida, o ideal é procurar assistência médica o mais rápido possível, até mesmo chamando uma ambulância.

Fundamental também não tentar fazer nenhum tratamento ineficaz, e que pode agravar a situação, tais como:

  • elevar a área acima do nível do coração
  • ficar se mexendo muito
  • ficar com roupa apartada ou joias no local da ferida
  • não permitir que a ferida sangre, pois isso ajuda a expulsar mais o veneno
  • lavar a ferida, já que a equipe médica pode usar um pouco do veneno para identificar qual soro correto a ministrar
  • cortar a ferida, pois isso pode causar infecções
  • usar torniquete ou aplicar gelo no local

Lembrando: o correto não é fazer nenhuma dessas coisas, e procurar o mais rápido possível assistência médica.

Mais algumas curiosidades a respeito da cascavel

curiosidades a respeito da cascavel

De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), a maior parte das espécies de cascavel não está ameaçada de extinção.

Mesmo assim, estão na lista vermelha como animais em situação de risco três espécies dessa serpente:

  • a cascavel da Ilha de Santa Catalina
  • cascavel de cauda longa
  • e a cascavel escura de Tancitaran

Ao contrário do que se achava antes, as cascavéis bebês não liberam mais veneno que as adultas (ou seja, não são mais perigosas).

Na prática, cobras pequenas são mais perigosas no sentido de serem mais difíceis de localizar. Mas, só isso.

A cascavel, assim como outras serpentes, localiza suas presas por meio do cheiro e com a ajuda de sua língua bifurcada.

Pegando partículas de odor no ar, a cobra espera até aparecer uma presa em potencial. Quando uma se aproxima, a cascavel a “vê” graças a órgãos que detectam calor, e avança sobre ela.

Cascavéis que habitam em climas temperados tendem a hibernar nos meses frios do inverno. Para isso, costumam se reunir em tocas feitas no subsolo, que podem abrigar até 1.000 dessas serpentes.

Uma curiosidade é que elas tendem a voltar a esses mesmos lugares todos os anos. Ninguém sabe ao certo como encontram suas tocas originais, principalmente aquelas que viajam vários e vários quilômetros.

É provável que elas seguem trilhas de feromônios deixados por outras serpentes, além de se guiarem pela topografia dos locais por onde passaram antes.

Realmente, são serpentes bem interessantes, ao mesmo tempo que perigosas também.

fontes: euquerobiologia, healthline, livescience, kids.sandiegozoo, snakeprotection

Bull Terrier – Características e curiosidades sobre a raça

Uma das raças de cachorro com aparência mais peculiar é a Bull Terrier. Além disso, é um cachorro com características bem marcantes, como o apego que tem com a família, apesar de ser um dos tipos que mais precisa ser disciplinado. Ainda assim, é um dos cães mais amados pelas pessoas que amam animais de estimação. Fora ainda o fato de ser um cachorro que guarda muitas curiosidades interessantes. E é o que vamos ver a seguir sabendo mais a respeito do Bull Terrier.

Características gerais do Bull Terrier

Características gerais do Bull Terrier

De origem inglesa, essa raça de cachorros possui duas variedades em se tratando de tamanho: o standard e o miniatura.

O padrão da raça e o que dá uma característica toda especial a ela é a sua cabeça oval e os olhos em formato triangular (incomuns em cães).

Em relação à cor da pelagem, o Bull Terrier é bem variado, podendo ter tons de branco, preto, vermelho, marrom claro ou tricolor. De todas essas, o branco é a cor mais frequente nessa raça, mesmo aqueles cachorros mais coloridos.

Em termos de comportamento, o Bull Terrier é uma raça bastante ativa e principalmente leal a seu dono. Porém, ainda assim, é o tipo de cachorro que necessita de certa disciplina extra de seus tutores.

Ainda em se tratando de características comportamentais, esse cachorro é adorável e bem brincalhão. Porém, ele também pode ser um pouco agressivo ou então excessivamente tímido, e por isso precisa de um adestramento mais firme e adequado.

Trata-se de um cão muito sociável, mas, é necessário ficar de olho quando ele estiver com crianças, a fim de supervisionar brincadeiras um pouco mais “pesadas” dele. Inclusive, também não é muito recomendável deixá-lo sozinho na presença de outros cachorros, e animais de estimação em geral.

É interessante notar, no entanto, que o Bull Terrier não é uma raça de cachorro que late muito. Ao contrário. Como, às vezes, ele pode ser bastante tímido, ele é um cão muito observador. Ou seja, só late quando realmente estiver em alerta.

Em termos de porte físico, pode medir até 55 cm de altura e pesar em torno de 31 kg. Sua expectativa de vida pode ir até os 13 anos de idade.

Inicialmente, criados para combate

Inicialmente, criados para combate

A raça do Bull Terrier, na verdade, é uma mistura de alguns cães machos com outras de Terrier. Os criadores iniciais desse híbrido de cachorro usaram muito esses animais como cães de briga, devido ao seu espírito tenaz, e sua agilidade e força bruta.

Não é à toa, por exemplo, que o Bull Terrier era considerado, muitas décadas atrás, como o “gladiador canino”.

Só que devido ao Ato Humanitário datado de 1835, lutas de cães e outros esportes sangrentos acabaram sendo proibidos na Inglaterra.

Com o passar do tempo, os Bull Terriers se tornaram conhecidos como ótimos cães de companhia.

Tanto é que, na década de 1860, James Hinks, em Birmingham, na Inglaterra viu o potencial do Bull Terrier, e fez deles uma raça distinta.

Ele fez alguns cruzamentos, como entre o dálmata, o hoje extinto terrier branco e o border collie.

Essa nova raça que surgiu tinha um rosto mais comprido, pernas arqueadas e uma aparência mais sofisticada que seus antecessores.

Cuidados constantes

Cuidados constantes

Recomenda-se que o Bull Terrier não fique sozinho em casa durante o dia.

Seria como deixar uma criança hiperativa sozinha sem a supervisão de adulto. Com essa raça de cão é a mesma coisa, já que se trata de um animal com muita energia.

Eles também são do tipo que comem tudo, mas também podem vir a morrer devido a bloqueios gastrointestinais.

Brinquedos de couro também não são adequados para eles. Ou seja, é necessário adaptar a casa um pouco para cuidar de um Bull Terrier.

E, além disso, é o tipo de cachorro que precisa de exercícios físicos diários.

Cerca de meia hora ou uma hora por dia é o suficiente. Fazer caminhadas, correr atrás de objetos, ou mesmo brincar com brinquedos interativos são algumas das melhores atividades para esse cãozinho.

No entanto, é preciso ter cuidado com esses exercícios quando ele é apenas um filhote, já que algumas atividades um pouco mais pesadas podem danificar a estrutura óssea, que ainda está em formação.

Alimentação balanceada para o Bull Terrier

Alimentação balanceada para o Bull Terrier

Importante destacar também que a dieta de um Bull Terrier tem que ser adequada de acordo com a sua idade.

No geral, eles precisam de comida rica em cálcio, especialmente quando são mais jovens.

Iogurte e leite natural pela manhã e à noite antes de dormirem é uma ótima pedida, fora as rações especializadas.

Outros alimentos ricos em cálcio, como o brócolis, também podem ser incorporados à sua dieta diária. Afinal, possuem crescimento rápido, e precisam desenvolver bem a parte óssea.

Porém, alguns cuidados extras são necessários, pois essa raça de cão é propensa a ficar acima do peso.

É o caso de dar guloseimas em excesso. Realmente, algumas vezes, é necessário dar petiscos nos treinos, mas, isso não pode ser uma constante.

Verificar com o veterinário uma dieta balanceada ajuda o Bull Terrier a ter uma saúde sempre em dia. Também é preciso não esquecer de que água limpa e fresca precisa estar disponível a todo o momento.

Uma verdadeira celebridade

Uma verdadeira celebridade

Alguns cães da raça Bull Terrier se tornaram estrelas no passado.

Talvez o mais conhecido desses tenha sido Spuds MacKenzie, a cadela que ficou famosa depois que a gigante do ramo de cervejaria Budweiser fez um comercial com ela no final dos anos 80.

Mas, não foi somente Spucs a ficar conhecida. O general George Patton tinha um cão dessa raça chamado Willie.

Ele tinha seu próprio conjunto de medalhas do Exército dos EUA, e compartilhou a glória de Patton que liderou as tropas francesas na Segunda Guerra Mundial.

E também não podemos esquecer que o famoso treinador e comentarista canadense de hóquei, Don Cherry, recebeu do Boston Bruins um Bull Terrier de presente.

Chamado de Blue, esse animalzinho protagonizou os créditos de abertura das transmissões nacionais de hóquei nas noites de sábado feito pelo Hockey Night in Canada.

Incrível como um cãozinho desses tem história pra contar, não é verdade? Pois é. Esse é o Bull Terrier.

fontes: love.doghero, mentalfloss, dogtime, akc, petcoach

Vulcões – Como se formam, classificação e curiosidades

Os vulcões são fenômenos geológicos bem interessantes, e que ajudam a explicar muitas coisas em relação ao nosso planeta. Além disso, quando explodem, o espetáculo visual pode ser fascinante, mas, também muito perigoso para quem reside nas proximidades. Só que, fora as famosas erupções vulcânicas, essas formações rochosas têm muito mais segredos do que se imagina. Vamos descobrir alguns deles agora, além de mostrar alguns detalhes a mais, do tipo como se forma, e de que maneira são classificados.

Origem dos vulcões

Origem dos vulcões

Por definição, um vulcão é uma estrutura de categoria geológica que, em algumas ocasiões, lança material vulcânico para a superfície do planeta, bem como cinzas e gases oriundos do interior da Terra.

A origem desses fenômenos naturais está ligada diretamente à distribuição das placas tectônicas em nossa superfície.

Essas placas são massas rochosas rígidas, que formam a crosta terrestre, e deslizam em um material chamado manto.

Quando duas dessas placas se chocam, uma mergulha sob a outra, e acontece o que chamamos de fusão.

Nas zonas de subducção (área de convergência entre as placas), surgem pequenas ilhas vulcânicas em formato de arco, e são justamente nesses lugares que estão 95% dos vulcões visíveis atualmente.

No nosso planeta, cerca de 90% dos vulcões ativos são fissuras, estando localizados nos limites das placas tectônicas. Ou seja, a formação desse fenômeno ocorre basicamente quando acontece o contato entre duas placas.

Classificações diversas

Classificações diversas

Por mais que se pense em vulcões como aquelas montanhas que jorram lava o tempo todo, na realidade, não é bem assim.

Nem todos os vulcões são dessa forma e agem dessa maneira. Por isso, eles se classificam de acordo com algumas categorias.

São elas:

De acordo com o nível de atividade

Vulcão ativo: esses aqui são classificados de acordo com o número e os níveis de atividades vulcânicas como um todo. Existem, por exemplo, vulcões que entram em erupção constantemente, enquanto que há outros que passam muito tempo sem apresentar nenhuma atividade.

Vulcão extinto: neste caso, trata-se de um vulcão que já esteve em atividade no passado, porém, hoje em dia ele não tem mais possibilidade de entrar em erupção novamente.

• De acordo com o formato

Vulcão escudo: sabe aqueles vulcões que existem no Havaí? Pois bem, são desse tipo aqui, ou seja, formações que se encontram mais afastadas do encontro das placas tectônicas. Eles expelem material de maneira bem mais lenta do que os demais. Assim, formam planaltos extensos por onde suas lavas passam.

Estratovulcões: o formato desses aqui é de cone, e possuem erupções bem explosivas, expelindo grandes quantidades de gases e poeira.

Perigos reais dos vulcões

Perigos reais dos vulcões

Na prática, as erupções vulcânicas podem causar mais tragédias do que a lava que escorre por um vulcão ativo.

Os fluxos de lava, por serem bastante lentos, mesmo que ainda perigosos, podem ser evitados, com cidades inteiras tendo tempo de serem evacuadas.

Porém, fluxos piroclásticos, avalanches de rochas quentes, cinzas e gás tóxico, são expelidos após uma explosão vulcânica com uma velocidade incrível, e pode atingir uma grande extensão de maneira muito rápida.

Inclusive, historicamente, foram esses fatores que provocaram uma das maiores tragédias naturais que se tem notícia, que foi a erupção do Monte Vesúvio, em 79 d.C., que exterminou a população de Pompéia na época.

Porém, isso também não significa que as lavas sejam menos destrutivas. Pelo contrário. O fluxo de lama e detritos arrasa tudo o que encontra pelo caminho, e podem enterrar cidades inteiras caso estas estejam na encosta do vulcão.

Sem contar ainda que outro perigo real são as cinzas vulcânicas, feitas de fragmentos afiados de rochas e vidros. Mesmo que cada um desses fragmentos tenha em torno de 2 mm, quando reunidos numa imensa nuvem podem causar estragos consideráveis.

Crescimento acelerado

Crescimento acelerado

Muitos vulcões demoram milhares e milhares de anos para se formar, até mesmo porque o movimento das placas tectônicas não é tão rápido assim.

Porém, espantosamente, existem alguns que podem crescer em poucas horas!

Um bom exemplo disso foi o Cinder Cone Paricutin, que surgiu em um milharal no México em 20 de fevereiro de 1943.

Acontece que em apenas uma semana ele já tinha atingido a altura de um prédio de 5 andares, e no final daquele mesmo ano, já estava com mais de 300 metros.

Mas, não parou por aí. Ano após ano ele continuou a crescer mais um pouco, e só “estacionou” em 1952, quando já estava com 424 metros de altura. Pode ter certeza: para os padrões geológicos, isso é muito (mas, muito) rápido.

Vulcão mais alto do Sistema Solar

Vulcão mais alto do Sistema Solar

Muitos podem até pensar que os vulcões são fenômenos exclusivamente da Terra, mas, não são.

Praticamente todos os planetas do Sistema Solar possuem os seus vulcões (obviamente, inativos).

E, o maior deles não se encontra na Terra, e sim, em Marte.

Trata-se do Monte Olimpo, um vulcão do tipo escudo, imenso, com uma altitude de inacreditáveis 27 km, com cerca de 550 km de diâmetro.

De acordo com cientistas, o que levou o Monte Olimpo a fica tão grande foi o fato de não haver placas tectônicas no planeta marciano.

Ou seja, um único ponto de acesso ao magma do interior de Marte pôde borbulhar por bilhões de anos, ficando cada vez maior.

Uma erupção que mudou o mundo

Uma erupção que mudou o mundo

Em seu livro “Tambora : The Eruption That Changed the World”, o professor Gillen D’Arcy Wood fala de uma erupção vulcânica ocorrida em 1815, na Indonésia, que, literalmente, abalou o mundo.

A explosão ocorreu na ilha de Sumbawa, e soltou uma gigantesca nuvem de poeira de sulfato. E, essa poeira simplesmente alterou o clima da Terra pelos próximos 3 anos.

O impacto ambiental foi tão grande que, segundo especialistas, a primeira pandemia de cólera do mundo se deu por conta disso.

Além de outras questões, incluindo até mesmo a expansão do mercado de ópio na China e a primeira grande depressão econômica dos EUA.

Impressionante, não acham? Isso só prova o quanto o nosso planeta tem características e segredos incríveis, e que, muitas vezes, estamos à mercê disso.

fontes: recreio, segredosdomundo, nationalgeographic, universetoday, mentalfloss

Baleias – Características das principais espécies e curiosidades

As baleias estão entre os mais belos e interessantes animais que vivem nos oceanos, e não é só porque, em boa parte dos casos, são seres enormes, não. Pois trata-se de um mamífero aquático que possui diversas características e curiosidades que talvez você não saiba. E, são esses aspectos que vamos abordar agora, mostrando algumas coisas gerais em relação às baleias, além de alguns fatos bem inusitados. Confira!

Características gerais das baleias

Características gerais das baleias

Mesmo que haja muitas espécies diferentes de baleias, é certo que todas compartilham algumas características em comum.

Por exemplo: todas têm pelo. Sim, por serem mamíferos, elas possuem pelugem, mas, é tão fina que, mesmo com o enorme tamanho desses animais, acaba sendo quase imperceptível.

Fora isso, o seu sangue é quente, o que faz com que a temperatura do corpo fique alta, o que ocasiona uma tremenda vantagem. Afinal, elas vivem no mar, e muitos dos seus habitats são águas muito frias.

Devido ao pelo delas ser fino e bem curto, as baleias dependem bastante da sua gordura corporal para se mantiver aquecidas.

As barbatanas delas não são muito grandes em relação ao tamanho do corpo, já que a principal forma de locomoção delas é por meio da cauda.

Esta é bem proeminente e serve como uma espécie de leme, ajudando as baleias a se movimentarem por longas distâncias.

Além das barbatanas serem pequenas em relação ao tamanho do corpo, o mesmo acontece com os olhos. Inclusive, a sua boca (geralmente imensa) nada mais é do que uma enorme fenda que se liga de um olho a outro.

Mesmo que tenham sangue quente, boa parte das baleias vive em água com temperaturas um pouco elevadas. Tanto é que muitas espécies migram para locais mais quentes quando o inverno em suas regiões de origem se aproxima.

A seguir, vamos destacar algumas das mais conhecidas espécies de baleias pelo mundo.

Principais espécies de baleias

#Baleia-azul (Balaenoptera musculus)

Baleia-azul

Maior animal que vive na Terra hoje em dia, a baleia azul pode medir até 30 metros de comprimento, e pesar cerca de 200 toneladas. Para se ter uma noção do tamanho dela, apenas a sua língua pode chegar ao peso de um elefante adulto.

Todavia, mesmo possuindo dimensões tão gigantescas, a baleia azul se alimenta basicamente de krills, que se assemelham a pequenos camarões.

Porém, isso não significa que ela coma pouco. Em algumas épocas do ano, uma baleia azul adulta pode consumir cerca de 4 toneladas de krill.

Inclusive, como acontece com outras espécies de baleias, a azul se alimenta de uma maneira bem peculiar. Ela simplesmente abre sua grande boca, engole uma enorme quantidade de água, que logo depois é expelida pelas barbatanas. Dessa forma, um monte de krills ficam para trás, sendo engolidos.

Vivendo em todos os oceanos do mundo (com exceção do Ártico), a baleia azul, às vezes, nadam em pequenos grupos, mas, na maior parte do tempo, ou nadam sozinhas ou em pares.

#Cachalote (Physeter macrocephalus)

Cachalote

Uma das mais interessantes espécies de baleias é a cachalote. Possui uma cabeça bem longa em forma de bloco, ocupando praticamente 1/3 do tamanho dela. Pode chegar a 20 metros de comprimento e pesar 41 toneladas.

Só que ao contrário de muitas baleias (como a azul), a cachalote não se alimenta de animais minúsculos. Ao contrário! Como uma caçadora voraz, ele se alimenta de lulas (especialmente as gigantes), polvos, raias e tubarões-boca-grande.

Para localizar suas presas, a cachalote pode mergulhar 1.200 metros, mas podem descer até 2 km, explorando até mesmo regiões abissais dos oceanos.

E não é à toa que essa espécie é uma caçadora nata. Seu focinho achatado permite que aguente mergulhar em águas muito profundas, fazendo com que aguente a pressão de descer tão longe. Além disso, os dentes de sua mandíbula inferior podem chegar a 20 cm de comprimento.

Fora ainda o fato de que estamos falando da predadora de um dos maiores animais da Terra: a lula gigante. Desse modo, cientistas acreditam que a cachalote e ela sejam inimigos naturais. Nenhuma batalha real foi vista até hoje, mas essas baleias já foram encontradas com cicatrizes desses confrontos.

#Baleia-franca (Eubalaena australis)

Baleia-franca

Trata-se de uma baleia que pode ser encontrada nas regiões subtropicais do hemisfério sul. É uma das maiores espécies existentes, podendo chegar a 15 metros de comprimento, pesando cerca de 40 toneladas.

E uma das curiosidades dessa baleia é o fato dela não usar dentes para se alimentar, e sim, placas de barbatana. Longas camadas de queratina pendem do topo de sua boca, permitindo que o animal coma por meio de um sistema de “filtragem”.

O mecanismo funciona mais ou menos assim: essas baleias abrem e fecham suas mandíbulas enquanto estão nadando, empurrando água com krills para dentro de sua boca, com a água saindo e esses pequenos animais servirão de alimento para a baleia.

Assim como acontece com a cachalote, a baleia franca possui um crânio enorme em relação ao restante do corpo, ocupando de 1/4 a 1/3 do seu comprimento total.

Baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae)

Baleia-jubarte

Do tamanho de um ônibus escolar, as enormes baleias jubarte são conhecidas por algumas características bem peculiares, como, por exemplo, entoarem “canções melódicas” e fazer acrobacias incríveis para o seu tamanho.

A cabeça desse animal é larga e arredondada, sendo coberta por protuberâncias chamadas de tubérculos.

Vagam pelo mundo todo, mas seus habitats naturais variam de acordo com o tempo e as estações do ano.

No verão gostam de passar a maior parte do tempo em áreas de alimentação em latitudes altas, como o Golfo do Alasca, por exemplo. Já durante o inverno, nadam para águas mais quentes próximas ao Equador, ao Havaí, à América do Sul e à África.

Normalmente, viajam sozinhas ou mesmo em pequenos grupos. E de acordo com cientistas, são as baleias que mais migram em todo o mundo, podendo viajar mais de 5.000 km entre seus locais de reprodução e as suas áreas de alimentação.

#Baleia-de-bryde (Balaenoptera edeni)

Baleia-de-bryde

As baleias de bryde são animais de zonas tropicais e subtropicais. Em geral, não se movem tanto entre uma região e outra, não sendo portanto conhecidas por migrações muito extensas.

Podem chegar a quase 16 metros de comprimento e a pesar cerca de 25 toneladas. Já em termos de alimentação, comem peixes e invertebrados em geral.

Algumas curiosidades sobre as baleias em geral

curiosidades sobre as baleias
  1. Algumas espécies de baleias estão entre os animais de vida mais longa no mundo. A baleia-da-índia, por exemplo, pode viver até 200 anos.
  2. As baleias beluga possuem pescoços tão flexíveis que podem até mesmo mover a cabeça. Além disso, elas emitem sons que lembram assobios, cliques e chilreios, o que fez com que fossem conhecidas como “canários do mar”.
  3. As cachalotes quase chegaram à extinção devido à caça predatória, que tinha como objetivo extrair a gordura e o óleo desses animais (artigos valiosos no mercado).
  4. Em 2014, uma baleia da espécie bico de Cuvier fez o mais profundo e longo mergulho registrado por um cetáceo. Foram quase 3 mil metros de profundidade durante 2 horas.

Fontes: myanimals, nationalgeographic, oceanwide-expeditions, greenpeace, livescience, fao, fisheries

Imagem: Baleia cachalote, Baleia jubarte, Baleia de bryde

Supernova – O que é, tipos e como acontece

O universo é um lugar fascinante em todos os sentidos. Possui uma infinidade de fenômenos magníficos e que, felizmente, estamos tendo condições de enxergar por meio do avanço da ciência, que tem mostrado imagens verdadeiramente deslumbrantes de determinados fatos do cosmo. Como no caso de uma supernova.

Um evento astronômico que acontece simplesmente quando algumas estrelas estão em seu estágio final de evolução. O resultado, visualmente falando, é muito bonito.

A seguir, vamos falar melhor a respeito desse fenômeno, quais são os principais tipos de supernova, além de outras curiosidades.

O que é realmente uma supernova?

O que é realmente uma supernova

Antes de mais nada, podemos definir rapidamente uma supernova como sendo um objeto celeste que irradia uma luminosidade incrível, e que tem o tempo de duração de alguns meses. Porém, não é apenas e tão somente isso.

Ela se origina graças à explosão de uma estrela de grande massa após ela ter consumido toda a energia armazenada em seu interior.

Ou seja, podemos dizer que, além de ser o estágio final da evolução de uma estrela, a supernova também significa a sua morte.

Seu nível de luminosidade é imenso. Pra se ter uma ideia, o grau de intensidade corresponde a aproximadamente 10 sóis.

Mas, quando que uma supernova foi percebida pela primeira vez por nós, seres humanos?

De acordo com registros, foi em 1604, e a observação foi feita pelo astrônomo Johannes Kepler. A luminosidade dessa supernova durou cerca de 3 semanas.

De acordo com especialistas na área, essa foi a última supernova observada aqui, na nossa Via Láctea.

Contudo, a mais antiga supernova já registrada (mesmo que as pessoas da época não soubessem do que se tratava e do seu nome) aconteceu em 185 d C, quando astrônomos chineses notaram luzes muito brilhantes vindas do céu. Esse fato está documentado no Livro de Han Posterior.

Foi descoberto, algum tempo atrás, que as supernovas acontecem a cada 50 anos mais ou menos. E isso ocorre porque o universo não possui uma única galáxia, mas, várias. Digamos que se sabe, hoje, que existem “apenas” 1.000 bilhões delas!

Como acontece uma supernova e quais seus principais tipos?

Como acontece uma supernova e quais seus principais tipos

Bem, como já falamos a princípio, esse objeto celeste chamado de supernova surge por meio da explosão de uma estrela que tenha uma massa muito grande.

Quando uma estrela se forma, ela usa todo o hidrogênio que conseguir, e é por isso que muitas estrelas conseguem um brilho enorme.

Só que o uso desses elementos de forma constante, e ao longo de muito tempo, leva à queima e à fusão nuclear da estrela.

É por isso que a supernova, na prática, simboliza o início da última fase de transformação desses corpos celestes.

Basicamente, existem dois tipos de supernovas, sendo que os responsáveis por essa classificação foram os físicos Fritz Zwicky e Walter Baade.

Por sinal, foi o primeiro quem teorizou e conceituou esses fenômenos astronômicos, apontando como eles surgem.

Então o tipo 1, é quando o raio de espectro dela não tem raias de absorção de hidrogênio. Já o tipo 2 tem raias de absorção bem largas.

Contudo, essas definições só seriam aceitas pela ciência muito tempo depois de serem descobertas, já que a idoneidade desses dois cientistas, à época, foi colocada em xeque pela sociologia da ciência.

Somos feitos de elementos que vêm de supernovas

Somos feitos de elementos que vêm de supernovas

As supernovas possuem uma complexidade tão grande que podemos dizer que todos os elementos químicos que conhecemos e que são essenciais a nós são encontrados nelas.

Desde o oxigênio que você respira até o cálcio que faz parte dos seus ossos.

Não somente isso. O ferro que se encontra no seu sangue, e até o silício do qual é feito o seu computador. Tudo isso pode ser encontrado em maior ou menor escala em uma supernova.

E isso acontece porque à medida que esse corpo celeste explode, ele desencadeia uma série de reações nucleares, que vão formando os mais diversos tipos de elementos.

E a maior parte desses elementos vêm justamente do colapso do núcleo da estrela em questão.

Cientistas, inclusive, acreditam que as supernovas são um dos locais onde ocorre a produção da maior parte dos elementos químicos mais pesados que o ferro.

As possibilidades de transformação e a potência da luminosidade

As possibilidades de transformação e a potência da luminosidade

Basicamente quando uma estrela evolui para o estágio de supernova, e está perto do seu fim, ela pode se transformar em duas coisas bem distintas: ou uma estrela de nêutrons, ou então um imenso buraco negro.

Por outro lado, há também a chance da estrela ser completamente destruída após o término de uma supernova.

E uma das coisas mais impressionantes desses corpos celestes é a sua capacidade de iluminar áreas gigantescas por muito tempo.

Nesse sentido, certas explosões de supernovas por aí têm um pico de iluminação comparável somente com algumas galáxias.

Logo em seguida, esse fenômeno começa a desaparecer aos poucos. Portanto, esse é um processo que pode demorar bastante, levando semanas e até meses para ser concluído.

Supernova tão perto e fácil de ser observada em 1987

Supernova tão perto e fácil de ser observada em 1987

De todas as supernovas registradas até os dias atuais, uma das que estavam mais próximas e mais visivelmente perceptíveis foi uma avistada na manhã de 24 de fevereiro de 1987.

O responsável pela observação e registro dela foi o astrônomo canadense Ian K. Shelton.

Denominada de SN 1987A, essa supernova atingiu uma magnitude de luminosidade em pouquíssimas horas, tornando-se até mesmo visível a olho nu.

Ela estava localizada na Grande Nuvem de Magalhães a uma distância de aproximadamente 160.000 anos-luz.

A intensidade de seu brilho foi se esvaindo aos poucos nos meses seguintes, tendo sido portanto a primeira que os astrônomos puderam analisar em detalhes.

Denominações cada vez mais variadas

Denominações cada vez mais variadas

Com o passar do tempo, e o aumento da tecnologia, mais e mais supernovas puderam ser observadas e estudadas a cada ano.

Por isso, o sistema original de rotulação, que colocava somente “SN” seguido do ano de descoberta do corpo celeste, já não é mais suficiente.

Então hoje em dia, uma supernova é rotulada da seguinte forma: “SN” + ano de ocorrência dela + duas letras.

Por exemplo: suponhamos que a primeira supernova encontrada em 2020 seja algo do tipo SN 2020ª, e a 367ª supernova desse mesmo ano seja SN 2020nc.

Curiosíssimo, não? É o que o nosso universo tem a nos oferecer em forma de espetáculos magníficos, e que agora por fim podemos observar e estudar com mais clareza.

Fontes: segredosdomundo, scitechdaily, nineplanets, britannica