Vulcões – Como se formam, classificação e curiosidades

Os vulcões são fenômenos geológicos bem interessantes, e que ajudam a explicar muitas coisas em relação ao nosso planeta. Além disso, quando explodem, o espetáculo visual pode ser fascinante, mas, também muito perigoso para quem reside nas proximidades. Só que, fora as famosas erupções vulcânicas, essas formações rochosas têm muito mais segredos do que se imagina. Vamos descobrir alguns deles agora, além de mostrar alguns detalhes a mais, do tipo como se forma, e de que maneira são classificados.

Origem dos vulcões

Origem dos vulcões

Por definição, um vulcão é uma estrutura de categoria geológica que, em algumas ocasiões, lança material vulcânico para a superfície do planeta, bem como cinzas e gases oriundos do interior da Terra.

A origem desses fenômenos naturais está ligada diretamente à distribuição das placas tectônicas em nossa superfície.

Essas placas são massas rochosas rígidas, que formam a crosta terrestre, e deslizam em um material chamado manto.

Quando duas dessas placas se chocam, uma mergulha sob a outra, e acontece o que chamamos de fusão.

Nas zonas de subducção (área de convergência entre as placas), surgem pequenas ilhas vulcânicas em formato de arco, e são justamente nesses lugares que estão 95% dos vulcões visíveis atualmente.

No nosso planeta, cerca de 90% dos vulcões ativos são fissuras, estando localizados nos limites das placas tectônicas. Ou seja, a formação desse fenômeno ocorre basicamente quando acontece o contato entre duas placas.

Classificações diversas

Classificações diversas

Por mais que se pense em vulcões como aquelas montanhas que jorram lava o tempo todo, na realidade, não é bem assim.

Nem todos os vulcões são dessa forma e agem dessa maneira. Por isso, eles se classificam de acordo com algumas categorias.

São elas:

De acordo com o nível de atividade

Vulcão ativo: esses aqui são classificados de acordo com o número e os níveis de atividades vulcânicas como um todo. Existem, por exemplo, vulcões que entram em erupção constantemente, enquanto que há outros que passam muito tempo sem apresentar nenhuma atividade.

Vulcão extinto: neste caso, trata-se de um vulcão que já esteve em atividade no passado, porém, hoje em dia ele não tem mais possibilidade de entrar em erupção novamente.

• De acordo com o formato

Vulcão escudo: sabe aqueles vulcões que existem no Havaí? Pois bem, são desse tipo aqui, ou seja, formações que se encontram mais afastadas do encontro das placas tectônicas. Eles expelem material de maneira bem mais lenta do que os demais. Assim, formam planaltos extensos por onde suas lavas passam.

Estratovulcões: o formato desses aqui é de cone, e possuem erupções bem explosivas, expelindo grandes quantidades de gases e poeira.

Perigos reais dos vulcões

Perigos reais dos vulcões

Na prática, as erupções vulcânicas podem causar mais tragédias do que a lava que escorre por um vulcão ativo.

Os fluxos de lava, por serem bastante lentos, mesmo que ainda perigosos, podem ser evitados, com cidades inteiras tendo tempo de serem evacuadas.

Porém, fluxos piroclásticos, avalanches de rochas quentes, cinzas e gás tóxico, são expelidos após uma explosão vulcânica com uma velocidade incrível, e pode atingir uma grande extensão de maneira muito rápida.

Inclusive, historicamente, foram esses fatores que provocaram uma das maiores tragédias naturais que se tem notícia, que foi a erupção do Monte Vesúvio, em 79 d.C., que exterminou a população de Pompéia na época.

Porém, isso também não significa que as lavas sejam menos destrutivas. Pelo contrário. O fluxo de lama e detritos arrasa tudo o que encontra pelo caminho, e podem enterrar cidades inteiras caso estas estejam na encosta do vulcão.

Sem contar ainda que outro perigo real são as cinzas vulcânicas, feitas de fragmentos afiados de rochas e vidros. Mesmo que cada um desses fragmentos tenha em torno de 2 mm, quando reunidos numa imensa nuvem podem causar estragos consideráveis.

Crescimento acelerado

Crescimento acelerado

Muitos vulcões demoram milhares e milhares de anos para se formar, até mesmo porque o movimento das placas tectônicas não é tão rápido assim.

Porém, espantosamente, existem alguns que podem crescer em poucas horas!

Um bom exemplo disso foi o Cinder Cone Paricutin, que surgiu em um milharal no México em 20 de fevereiro de 1943.

Acontece que em apenas uma semana ele já tinha atingido a altura de um prédio de 5 andares, e no final daquele mesmo ano, já estava com mais de 300 metros.

Mas, não parou por aí. Ano após ano ele continuou a crescer mais um pouco, e só “estacionou” em 1952, quando já estava com 424 metros de altura. Pode ter certeza: para os padrões geológicos, isso é muito (mas, muito) rápido.

Vulcão mais alto do Sistema Solar

Vulcão mais alto do Sistema Solar

Muitos podem até pensar que os vulcões são fenômenos exclusivamente da Terra, mas, não são.

Praticamente todos os planetas do Sistema Solar possuem os seus vulcões (obviamente, inativos).

E, o maior deles não se encontra na Terra, e sim, em Marte.

Trata-se do Monte Olimpo, um vulcão do tipo escudo, imenso, com uma altitude de inacreditáveis 27 km, com cerca de 550 km de diâmetro.

De acordo com cientistas, o que levou o Monte Olimpo a fica tão grande foi o fato de não haver placas tectônicas no planeta marciano.

Ou seja, um único ponto de acesso ao magma do interior de Marte pôde borbulhar por bilhões de anos, ficando cada vez maior.

Uma erupção que mudou o mundo

Uma erupção que mudou o mundo

Em seu livro “Tambora : The Eruption That Changed the World”, o professor Gillen D’Arcy Wood fala de uma erupção vulcânica ocorrida em 1815, na Indonésia, que, literalmente, abalou o mundo.

A explosão ocorreu na ilha de Sumbawa, e soltou uma gigantesca nuvem de poeira de sulfato. E, essa poeira simplesmente alterou o clima da Terra pelos próximos 3 anos.

O impacto ambiental foi tão grande que, segundo especialistas, a primeira pandemia de cólera do mundo se deu por conta disso.

Além de outras questões, incluindo até mesmo a expansão do mercado de ópio na China e a primeira grande depressão econômica dos EUA.

Impressionante, não acham? Isso só prova o quanto o nosso planeta tem características e segredos incríveis, e que, muitas vezes, estamos à mercê disso.

fontes: recreio, segredosdomundo, nationalgeographic, universetoday, mentalfloss

Baleias – Características das principais espécies e curiosidades

As baleias estão entre os mais belos e interessantes animais que vivem nos oceanos, e não é só porque, em boa parte dos casos, são seres enormes, não. Pois trata-se de um mamífero aquático que possui diversas características e curiosidades que talvez você não saiba. E, são esses aspectos que vamos abordar agora, mostrando algumas coisas gerais em relação às baleias, além de alguns fatos bem inusitados. Confira!

Características gerais das baleias

Características gerais das baleias

Mesmo que haja muitas espécies diferentes de baleias, é certo que todas compartilham algumas características em comum.

Por exemplo: todas têm pelo. Sim, por serem mamíferos, elas possuem pelugem, mas, é tão fina que, mesmo com o enorme tamanho desses animais, acaba sendo quase imperceptível.

Fora isso, o seu sangue é quente, o que faz com que a temperatura do corpo fique alta, o que ocasiona uma tremenda vantagem. Afinal, elas vivem no mar, e muitos dos seus habitats são águas muito frias.

Devido ao pelo delas ser fino e bem curto, as baleias dependem bastante da sua gordura corporal para se mantiver aquecidas.

As barbatanas delas não são muito grandes em relação ao tamanho do corpo, já que a principal forma de locomoção delas é por meio da cauda.

Esta é bem proeminente e serve como uma espécie de leme, ajudando as baleias a se movimentarem por longas distâncias.

Além das barbatanas serem pequenas em relação ao tamanho do corpo, o mesmo acontece com os olhos. Inclusive, a sua boca (geralmente imensa) nada mais é do que uma enorme fenda que se liga de um olho a outro.

Mesmo que tenham sangue quente, boa parte das baleias vive em água com temperaturas um pouco elevadas. Tanto é que muitas espécies migram para locais mais quentes quando o inverno em suas regiões de origem se aproxima.

A seguir, vamos destacar algumas das mais conhecidas espécies de baleias pelo mundo.

Principais espécies de baleias

#Baleia-azul (Balaenoptera musculus)

Baleia-azul

Maior animal que vive na Terra hoje em dia, a baleia azul pode medir até 30 metros de comprimento, e pesar cerca de 200 toneladas. Para se ter uma noção do tamanho dela, apenas a sua língua pode chegar ao peso de um elefante adulto.

Todavia, mesmo possuindo dimensões tão gigantescas, a baleia azul se alimenta basicamente de krills, que se assemelham a pequenos camarões.

Porém, isso não significa que ela coma pouco. Em algumas épocas do ano, uma baleia azul adulta pode consumir cerca de 4 toneladas de krill.

Inclusive, como acontece com outras espécies de baleias, a azul se alimenta de uma maneira bem peculiar. Ela simplesmente abre sua grande boca, engole uma enorme quantidade de água, que logo depois é expelida pelas barbatanas. Dessa forma, um monte de krills ficam para trás, sendo engolidos.

Vivendo em todos os oceanos do mundo (com exceção do Ártico), a baleia azul, às vezes, nadam em pequenos grupos, mas, na maior parte do tempo, ou nadam sozinhas ou em pares.

#Cachalote (Physeter macrocephalus)

Cachalote

Uma das mais interessantes espécies de baleias é a cachalote. Possui uma cabeça bem longa em forma de bloco, ocupando praticamente 1/3 do tamanho dela. Pode chegar a 20 metros de comprimento e pesar 41 toneladas.

Só que ao contrário de muitas baleias (como a azul), a cachalote não se alimenta de animais minúsculos. Ao contrário! Como uma caçadora voraz, ele se alimenta de lulas (especialmente as gigantes), polvos, raias e tubarões-boca-grande.

Para localizar suas presas, a cachalote pode mergulhar 1.200 metros, mas podem descer até 2 km, explorando até mesmo regiões abissais dos oceanos.

E não é à toa que essa espécie é uma caçadora nata. Seu focinho achatado permite que aguente mergulhar em águas muito profundas, fazendo com que aguente a pressão de descer tão longe. Além disso, os dentes de sua mandíbula inferior podem chegar a 20 cm de comprimento.

Fora ainda o fato de que estamos falando da predadora de um dos maiores animais da Terra: a lula gigante. Desse modo, cientistas acreditam que a cachalote e ela sejam inimigos naturais. Nenhuma batalha real foi vista até hoje, mas essas baleias já foram encontradas com cicatrizes desses confrontos.

#Baleia-franca (Eubalaena australis)

Baleia-franca

Trata-se de uma baleia que pode ser encontrada nas regiões subtropicais do hemisfério sul. É uma das maiores espécies existentes, podendo chegar a 15 metros de comprimento, pesando cerca de 40 toneladas.

E uma das curiosidades dessa baleia é o fato dela não usar dentes para se alimentar, e sim, placas de barbatana. Longas camadas de queratina pendem do topo de sua boca, permitindo que o animal coma por meio de um sistema de “filtragem”.

O mecanismo funciona mais ou menos assim: essas baleias abrem e fecham suas mandíbulas enquanto estão nadando, empurrando água com krills para dentro de sua boca, com a água saindo e esses pequenos animais servirão de alimento para a baleia.

Assim como acontece com a cachalote, a baleia franca possui um crânio enorme em relação ao restante do corpo, ocupando de 1/4 a 1/3 do seu comprimento total.

Baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae)

Baleia-jubarte

Do tamanho de um ônibus escolar, as enormes baleias jubarte são conhecidas por algumas características bem peculiares, como, por exemplo, entoarem “canções melódicas” e fazer acrobacias incríveis para o seu tamanho.

A cabeça desse animal é larga e arredondada, sendo coberta por protuberâncias chamadas de tubérculos.

Vagam pelo mundo todo, mas seus habitats naturais variam de acordo com o tempo e as estações do ano.

No verão gostam de passar a maior parte do tempo em áreas de alimentação em latitudes altas, como o Golfo do Alasca, por exemplo. Já durante o inverno, nadam para águas mais quentes próximas ao Equador, ao Havaí, à América do Sul e à África.

Normalmente, viajam sozinhas ou mesmo em pequenos grupos. E de acordo com cientistas, são as baleias que mais migram em todo o mundo, podendo viajar mais de 5.000 km entre seus locais de reprodução e as suas áreas de alimentação.

#Baleia-de-bryde (Balaenoptera edeni)

Baleia-de-bryde

As baleias de bryde são animais de zonas tropicais e subtropicais. Em geral, não se movem tanto entre uma região e outra, não sendo portanto conhecidas por migrações muito extensas.

Podem chegar a quase 16 metros de comprimento e a pesar cerca de 25 toneladas. Já em termos de alimentação, comem peixes e invertebrados em geral.

Algumas curiosidades sobre as baleias em geral

curiosidades sobre as baleias
  1. Algumas espécies de baleias estão entre os animais de vida mais longa no mundo. A baleia-da-índia, por exemplo, pode viver até 200 anos.
  2. As baleias beluga possuem pescoços tão flexíveis que podem até mesmo mover a cabeça. Além disso, elas emitem sons que lembram assobios, cliques e chilreios, o que fez com que fossem conhecidas como “canários do mar”.
  3. As cachalotes quase chegaram à extinção devido à caça predatória, que tinha como objetivo extrair a gordura e o óleo desses animais (artigos valiosos no mercado).
  4. Em 2014, uma baleia da espécie bico de Cuvier fez o mais profundo e longo mergulho registrado por um cetáceo. Foram quase 3 mil metros de profundidade durante 2 horas.

Fontes: myanimals, nationalgeographic, oceanwide-expeditions, greenpeace, livescience, fao, fisheries

Imagem: Baleia cachalote, Baleia jubarte, Baleia de bryde

Supernova – O que é, tipos e como acontece

O universo é um lugar fascinante em todos os sentidos. Possui uma infinidade de fenômenos magníficos e que, felizmente, estamos tendo condições de enxergar por meio do avanço da ciência, que tem mostrado imagens verdadeiramente deslumbrantes de determinados fatos do cosmo. Como no caso de uma supernova.

Um evento astronômico que acontece simplesmente quando algumas estrelas estão em seu estágio final de evolução. O resultado, visualmente falando, é muito bonito.

A seguir, vamos falar melhor a respeito desse fenômeno, quais são os principais tipos de supernova, além de outras curiosidades.

O que é realmente uma supernova?

O que é realmente uma supernova

Antes de mais nada, podemos definir rapidamente uma supernova como sendo um objeto celeste que irradia uma luminosidade incrível, e que tem o tempo de duração de alguns meses. Porém, não é apenas e tão somente isso.

Ela se origina graças à explosão de uma estrela de grande massa após ela ter consumido toda a energia armazenada em seu interior.

Ou seja, podemos dizer que, além de ser o estágio final da evolução de uma estrela, a supernova também significa a sua morte.

Seu nível de luminosidade é imenso. Pra se ter uma ideia, o grau de intensidade corresponde a aproximadamente 10 sóis.

Mas, quando que uma supernova foi percebida pela primeira vez por nós, seres humanos?

De acordo com registros, foi em 1604, e a observação foi feita pelo astrônomo Johannes Kepler. A luminosidade dessa supernova durou cerca de 3 semanas.

De acordo com especialistas na área, essa foi a última supernova observada aqui, na nossa Via Láctea.

Contudo, a mais antiga supernova já registrada (mesmo que as pessoas da época não soubessem do que se tratava e do seu nome) aconteceu em 185 d C, quando astrônomos chineses notaram luzes muito brilhantes vindas do céu. Esse fato está documentado no Livro de Han Posterior.

Foi descoberto, algum tempo atrás, que as supernovas acontecem a cada 50 anos mais ou menos. E isso ocorre porque o universo não possui uma única galáxia, mas, várias. Digamos que se sabe, hoje, que existem “apenas” 1.000 bilhões delas!

Como acontece uma supernova e quais seus principais tipos?

Como acontece uma supernova e quais seus principais tipos

Bem, como já falamos a princípio, esse objeto celeste chamado de supernova surge por meio da explosão de uma estrela que tenha uma massa muito grande.

Quando uma estrela se forma, ela usa todo o hidrogênio que conseguir, e é por isso que muitas estrelas conseguem um brilho enorme.

Só que o uso desses elementos de forma constante, e ao longo de muito tempo, leva à queima e à fusão nuclear da estrela.

É por isso que a supernova, na prática, simboliza o início da última fase de transformação desses corpos celestes.

Basicamente, existem dois tipos de supernovas, sendo que os responsáveis por essa classificação foram os físicos Fritz Zwicky e Walter Baade.

Por sinal, foi o primeiro quem teorizou e conceituou esses fenômenos astronômicos, apontando como eles surgem.

Então o tipo 1, é quando o raio de espectro dela não tem raias de absorção de hidrogênio. Já o tipo 2 tem raias de absorção bem largas.

Contudo, essas definições só seriam aceitas pela ciência muito tempo depois de serem descobertas, já que a idoneidade desses dois cientistas, à época, foi colocada em xeque pela sociologia da ciência.

Somos feitos de elementos que vêm de supernovas

Somos feitos de elementos que vêm de supernovas

As supernovas possuem uma complexidade tão grande que podemos dizer que todos os elementos químicos que conhecemos e que são essenciais a nós são encontrados nelas.

Desde o oxigênio que você respira até o cálcio que faz parte dos seus ossos.

Não somente isso. O ferro que se encontra no seu sangue, e até o silício do qual é feito o seu computador. Tudo isso pode ser encontrado em maior ou menor escala em uma supernova.

E isso acontece porque à medida que esse corpo celeste explode, ele desencadeia uma série de reações nucleares, que vão formando os mais diversos tipos de elementos.

E a maior parte desses elementos vêm justamente do colapso do núcleo da estrela em questão.

Cientistas, inclusive, acreditam que as supernovas são um dos locais onde ocorre a produção da maior parte dos elementos químicos mais pesados que o ferro.

As possibilidades de transformação e a potência da luminosidade

As possibilidades de transformação e a potência da luminosidade

Basicamente quando uma estrela evolui para o estágio de supernova, e está perto do seu fim, ela pode se transformar em duas coisas bem distintas: ou uma estrela de nêutrons, ou então um imenso buraco negro.

Por outro lado, há também a chance da estrela ser completamente destruída após o término de uma supernova.

E uma das coisas mais impressionantes desses corpos celestes é a sua capacidade de iluminar áreas gigantescas por muito tempo.

Nesse sentido, certas explosões de supernovas por aí têm um pico de iluminação comparável somente com algumas galáxias.

Logo em seguida, esse fenômeno começa a desaparecer aos poucos. Portanto, esse é um processo que pode demorar bastante, levando semanas e até meses para ser concluído.

Supernova tão perto e fácil de ser observada em 1987

Supernova tão perto e fácil de ser observada em 1987

De todas as supernovas registradas até os dias atuais, uma das que estavam mais próximas e mais visivelmente perceptíveis foi uma avistada na manhã de 24 de fevereiro de 1987.

O responsável pela observação e registro dela foi o astrônomo canadense Ian K. Shelton.

Denominada de SN 1987A, essa supernova atingiu uma magnitude de luminosidade em pouquíssimas horas, tornando-se até mesmo visível a olho nu.

Ela estava localizada na Grande Nuvem de Magalhães a uma distância de aproximadamente 160.000 anos-luz.

A intensidade de seu brilho foi se esvaindo aos poucos nos meses seguintes, tendo sido portanto a primeira que os astrônomos puderam analisar em detalhes.

Denominações cada vez mais variadas

Denominações cada vez mais variadas

Com o passar do tempo, e o aumento da tecnologia, mais e mais supernovas puderam ser observadas e estudadas a cada ano.

Por isso, o sistema original de rotulação, que colocava somente “SN” seguido do ano de descoberta do corpo celeste, já não é mais suficiente.

Então hoje em dia, uma supernova é rotulada da seguinte forma: “SN” + ano de ocorrência dela + duas letras.

Por exemplo: suponhamos que a primeira supernova encontrada em 2020 seja algo do tipo SN 2020ª, e a 367ª supernova desse mesmo ano seja SN 2020nc.

Curiosíssimo, não? É o que o nosso universo tem a nos oferecer em forma de espetáculos magníficos, e que agora por fim podemos observar e estudar com mais clareza.

Fontes: segredosdomundo, scitechdaily, nineplanets, britannica

Aurora Boreal – O que é, onde é formada e curiosidades

Um dos fenômenos naturais mais bonitos que existem aqui na Terra é, sem dúvida, o da aurora boreal. Vista somente em determinadas localidades do mundo, e aparecendo sob certas circunstâncias, a aurora é um espetáculo e tanto da natureza.

Mas, como ela se forma? O que é de fato uma aurora boreal? E que curiosidades estão por trás desse fenômeno tão intrigante?

É o que veremos agora.

O que é e como é formada uma aurora boreal?

O que é e como é formada uma aurora boreal

Para entender do que se trata uma aurora boreal, você primeiro precisa compreender como funciona a irradiação de elementos provenientes do Sol. Além de emitir luz, ele também solta com frequência os chamados ventos solares.

Esses ventos possuem partículas subatômicas, denominadas de plasma, que estão carregadas de energia. São elas que provocam o fenômeno da luz assim que entram em contato com os campos magnéticos de nossos pólos.

E de todas as camadas atmosféricas, a que mais sofre com a ação dessas partículas é a ionosfera. Quando atingem essa parte da nossa atmosfera, as partículas, então, emitem luz nas cores verde e vermelho.

A coloração verde é formada pela emissão de átomos de oxigênio, enquanto que a vermelha é feita por meio de átomos de nitrogênio. Na prática, os átomos de nitrogênio estão em maior quantidade do que a dos de nitrogênio.

E é daí que surge aquele festival de cores que é a aurora boreal.

Vista a olho nu, entre os finais da tarde e da noite, a aurora boreal aparece nos primeiros meses do ano, especialmente nos meses de janeiro, fevereiro e março.

Importante destacar que nesse período do ano, boa parte da neve nos locais onde esse fenômeno surge já caiu, com o céu estando limpo no hemisfério norte. Porém, ela também ocorre na época do outono, principalmente nos meses de setembro e outubro.

Ah, e a aurora boreal não é vista em todo o mundo. Somente em alguns países ela pode ser observada. São eles portanto: Noruega, Suécia, Dinamarca, Alasca, Finlândia, Escócia, Rússia, Islândia, Groenlândia e Canadá.

Você sabia que existe a aurora austral?

Você sabia que existe a aurora austral

Existe outro fenômeno envolvendo luzes e partículas vindas do Sol, parecido com a aurora boreal, que é a aurora austral. Porém, ao contrário da primeira, esta acontece no hemisfério sul do nosso planeta.

Inclusive, tem esse nome porque ele foi dado pelo navegador inglês James Cook, que viveu no século 18, e presenciou bastante esse fenômeno.

Um dos lugares do mundo onde melhor podemos observar uma aurora austral é na cidade de Ushuaia, capital da Província da Terra do Fogo na Argentina. Basicamente esta é a “cidade mais austral do planeta”, também apelidada de “fim do mundo”.

Além dessa localidade, a aurora austral também pode ser observada com nitidez na Austrália, Nova Zelândia e na Antártica.

Fora isso, esse fenômeno obedece aos princípios de uma aurora boreal, ou seja, surge quando a parte superior da atmosfera recebe partículas carregadas de energia devido a eventos solares.

Agora, vamos mostrar nos próximos tópicos algumas curiosidades sobre a aurora boreal.

A primeira vez que recebeu esse nome

Foi em 1619 que a aurora boreal recebeu o nome pelo qual a conhecemos hoje. E o autor disso foi o astrônomo italiano Galileu Galilei.

Ele juntou os termos “aurora” e “borealis” para descrever o fenômeno da luz solar refletindo na atmosfera. Depois, passou a se chamar somente aurora boreal mesmo, devido ao local onde era mais fácil presenciar o fenômeno.

Contudo, antes mesmo de Galilei, a aurora boreal foi reconhecida 2.600 a.C. pela mãe do Império Amarelo, Shuan-Yuan na China. Lá, ela descreveu um fenômeno no qual viu luzes refletindo a área da constelação de Bei-Dou.

Já o nome em si (aurora boreal) é um nome derivado de palavras romanas e gregas. “Aurora”, por exemplo, faz referência à deusa romana do amanhecer, enquanto que “Borealis” significa “norte” em grego.

Além de ser fria, a aurora boreal acontece em outros planetas

Além de ser fria, a aurora boreal acontece em outros planetas

Por se formar numa camada bastante alta da superfície terrestre, a aurora boreal é fria em sua temperatura. Na ionosfera, a densidade do ar permite que as temperaturas dentro desse fenômeno cheguem a alguns graus abaixo de zero.

Também é interessante notar que esse reflexo da luz solar não acontece somente aqui na Terra, mas, em outros planetas.

Pra se ter uma ideia, sondas da NASA fotografaram esse fenômeno na atmosfera de planetas como Júpiter, Saturno e Urano. O que se sabe hoje é que, pelo menos, metade dos planetas do Sistema Solar apresentam uma aurora boreal pra chamarem de sua.

Contudo, nem todas as auroras boreais se parecem. Por exemplo, a de Saturno parece uma junção de pequenos pontos brilhantes (algo bem diferente, portanto, do hipnotizante efeito visto na Terra).

Interferências de diversos tipos

Interferências de diversos tipos

Mesmo sendo um fenômeno tão bonito, a aurora boreal também pode causar certos transtornos na superfície de nosso planeta.

Um deles, por exemplo, é a interferência nas ondas de rádio. Isso acontece devido à ação específica das partículas solares. Tanto é que quando ocorrem as chamadas tempestades solares, efeitos são percebidos em satélites e aparelhos eletrônicos em geral.

Esse fenômeno pode causar ainda apagões de energia, e que além disso estão relacionados a tempestades solares, segundo observações de cientistas na área.

Obviamente que essas interferências são em extremo mais comuns nas áreas conde a aurora boreal é mais intensa. Ao menos, em alguns desses locais, o povoamento não é tão intenso quanto nas cidades grandes mais comuns, por exemplo.

Vista do espaço, a aurora boreal confundiu quem achou que a Terra era plana

Vista do espaço, a aurora boreal confundiu quem achou que a Terra era plana

Já aconteceu de astronautas passarem bem perto de auroras boreais, e documentarem esses fenômenos com mais precisão. Embora muitas dessas luzes surjam cerca de 130 km acima da superfície terrestre, a aurora boreal pode alcançar até 600 km no espaço.

Fora isso, esse fenômeno teve dificuldades em ser explicado antes de Galileu, justamente por falhas no sistema de crenças das sociedades da época.

Um texto datado do século 13, escrito em nórdico antigo, explica que a aurora boreal provava que a Terra era um disco plano rodeado de oceanos.

Com o tempo, no entanto, descobriu-se outros eventos principais da ciência astronômica, mostrando que o fenômeno da aurora boreal não era prova da suposta “planicidade” do nosso planeta, e sim, um mero reflexo proveniente da luz solar.

fontes: todamateria, thetravel, articlesfactory, ranker, thetimes

Planeta do tamanho da Terra é descoberto

Astrônomos fizeram uma descoberta de um planeta do tamanho da Terra que orbita a sua estrela em 81 quilômetros por segundo. Como resultado disso, completa uma volta a cada 3,14 dias.

Apelidado de Terra Pi, esse astro teve em primeiro lugar, seu registros em 2017 através do Telescópio Espacial Kleper da NASA.

Mas, uma rede de telescópios projetada para caçar estrelas anãs, confirmou o planeta, e que seja possível que seja terrestre, como a Terra.

Além disso, o planeta é chamado de K2-315b, sendo o planeta 315 descoberto nos dados do K2.

“O planeta se move como um relógio”, disse Prajwal Niraula, principal autor de um artigo publicado no Astronomical Journal , que explica sobre a descoberta.

Muito quente para que haja vida

Com sua órbita estreita, o planeta se aproxima de sua estrela para chegar a uma temperatura de 176° C.

“Isso seria quente demais para habitar no entender comum da frase”, disse Niraula.

“Agora se sabe que podemos minerar e extrair planetas de dados arquivados e, com sorte, não haverá planetas deixados para trás, em especial esses importantes que têm um alto impacto”, disse Wit, membro do Instituto Kavli de Astrofísica e Pesquisa Espacial do MIT.

“Haverá planetas mais interessantes no futuro, bem a tempo para o JWST, um telescópio projetado para sondar a atmosfera desses mundos alienígenas”, diz Niraula. “Com algoritmos melhores, espero que um dia possamos procurar planetas menores, mesmo tão pequenos quanto Marte.”

fonte:mit – imagem:mit

Rapaz Observa Poço de Água e Fica Chocado com o que Viu Lá Dentro!

Um rapaz estava caminhando pelas ruas da Índia. Mas de repente percebeu percebeu que dentro de um poço de água havia algo estranho. E como resultado, ele logo foi verificar o que era aquilo.

O garoto mal conseguiu acreditar no que tinha encontrado.

Foi então que ele mobilizou algumas pessoas para o ajudarem a providenciar uma corda e fizeram esse resgate emocionante.

Confira no vídeo essa história que causou surpresa a todos mas que terminou com um final feliz!

Criança Acorda no Caixão e Pede Água no Próprio Velório

Uma criança de dois anos acordou, sentou no caixão e bebeu um copo de água durante seu próprio velório em Belém, segundo parentes e pessoas presentes no local. 

Depois disso, transportaram o menino Kelvys Simão dos Santos levado para o hospital, mas chegou morto.

A Polícia Civil do Pará investiga se houve erro médico na declaração da “primeira morte”, mas, na ilha de Cotijuba, em que o fato ocorreu, há quem diga que foi um milagre ou algo sobrenatural. Havia cerca de 50 pessoas no velório.

Kelvys foi internado em um hospital estadual com febre e falta de ar na sexta-feira. Contudo, à noite, o hospital constatou a morte da criança. A declaração de óbito aponta como causa da morte insuficiência respiratória, broncopneumonia e desidratação.

As cavidades de seu corpo foram tamponadas e Kelvys colocado em um “lençol de cadáver”. Isto é, uma espécie de saco plástico, para depois transportarem o corpo à funerária.

Segundo o hospital, ele passou cerca de três horas sem poder respirar. A família, no entanto, diz que retirou os algodões de suas narinas e boca e abriu o saco plástico.

Durante o velório, segundo a pastora Maria Raimunda Batista, ele “estava se mexendo o tempo todo”.

O pai do menino, o agricultor Antônio dos Santos, diz que por volta das 14h as pessoas presentes começaram a fazer massagem cardíaca no menino. Então ele cuspiu restos de algodão que haviam sido colocados em sua boca.

Logo depois, diz, o menino sentou no caixão e disse “Pai, água”.

“O povo entrou em pânico, a avó dele desmaiou. O pai e a mãe dele ficaram muito felizes”, disse a pastora. Imediatamente levaram o menino para o hospital. Mas segundo o pai, já chegou morto.

INVESTIGAÇÃO

O pai do menino acredita que a criança reagiu aos medicamentos dados no hospital na tentativa de ressuscitá-lo, que acontece quando há a constatação do óbito, e por isso acordou no velório.

A direção do hospital afirmou, em nota, que só será possível esclarecer o episódio caso o corpo da criança seja exumado.

De acordo com a Polícia Civil, a depender dos depoimentos colhidos na fase preliminar da investigação, pode ser determinada a abertura de inquérito e feito o pedido de exumação.

O hospital deixou a investigação a cargo da polícia. “Se a criança estivesse viva, ela não ia aguentar ficar tanto tempo tamponada. Por isso que achamos estranho e queremos também uma explicação”, afirmou a diretora do Hospital Regional Abelardo Santos.

Acompanhe no vídeo essa história surpreendente.

Mancha negra surge no mar, mas não era o que aparentava

Muitas pessoas ao longe viram uma grande mancha na água. A primeira vista mais parecia com óleo. 

Mas quando mergulharam para ver o que era aquilo, todos ficaram surpresos. Foi então que constataram que não era o que aparentava. 

Esse fato inusitado ocorreu na costa de San Diego, Califórnia nos Estados Unidos.

E felizmente não era nenhum desastre ecológico. Causado como resultado de derramamento de óleo.

Portanto, acompanhe no vídeo esse fato interessante registrado por um grupo de jovens estudantes.

Em suma, as aparências podem enganar! 

Sucuri de mais de 5 metros ataca membro de ONG

A ONG Amigos dos Animais capturou uma cobra sucuri em uma região de banhistas. Este local fica localizado em uma cachoeira no parque estadual de Serra Azul no Mato Grosso.

Primeiramente depois da captura, a médica veterinária fez a avaliação da serpente. E houve então a constatação que estava tudo ok para a soltura.

Posteriormente, fiscais da SEMA e membros da ONG foram soltar a anaconda em uma região despovoada.

E como resultado, ocorreu o inesperado ataque da sucuri ao colaborador.

Acompanhe no vídeo como foi o bote dessa cobra, que media mais de 5 metros de comprimento.

Motociclista tenta se vingar de motorista mas o pior acontece

Uma câmera acoplada no capacete de um motociclista registrou momentos tensos entre um motorista e dois motociclistas.

Provavelmente os motociclistas foram fechados pelo condutor do carro.

Houve então uma perseguição e foi quando quando o motorista teve que parar em um semáforo. Nesse momento os motociclistas decidiram tirar satisfações do condutos do carro, inclusive quebrando o retrovisor do veículo. Contudo, o motorista teve uma reação inesperada.

Acompanhe:

A briga no trânsito, de tanto acontecer, virou estatística. Gente que, de uma hora para outra, vira bicho. Tem explicação? Da mesma forma já se contam às centenas os casos que, diariamente, nós vemos pelas ruas.

Só em São Paulo por exemplo, o disque 190 da Polícia Militar recebe por dia 400 registros. Seria maior não fosse o medo.

Especialistas em trânsito dizem que a relação do motorista com o carro tem a ver com status e poder. Ou seja, dominar o veículo, as ruas, impedir ultrapassagens são formas de exibição.

Além disso, a combinação de problemas em casa, no trabalho e de um trânsito caótico pode nascer a violência.