Ovo de dinossauro é apreendido em aeroporto da Itália

As autoridades italianas descobriram um autêntico ovo de dinossauro fossilizado durante uma verificação alfandegária de rotina.

O ovo foi encontrado no aeroporto de Milão-Bergamo, no norte da Itália, em um pacote enviado da Malásia.

Ele estava incrustado em um sedimento rochoso dentro de uma embalagem e essa descoberta foi acompanhada de um certificado de origem com autenticidade duvidosa emitida por uma organização que mais tarde foi considerada inexistente.

O ovo foi posteriormente entregue à Superintendência regional de Arqueologia, Belas Artes e Paisagem, que o identificou como vindo de um shunossauro.

Segundo os funcionários da alfândega, o destinatário pretendido renunciou à embalagem e a propriedade do ovo que foi transferida para o Estado italiano. No futuro, o ovo será colocado em exposição, de acordo com o anúncio das autoridades.

Ovo da espécie Shunossauro

Ovo da espécie Shunossauro

Estima-se que o shunossauro seja um saurópode de 10 metros de comprimento, e os fósseis foram descobertos pela primeira vez na China e descritos em 1983 por uma equipe de cientistas.

O dinossauro, sendo um saurópode, estava entre os maiores animais que já andou na Terra e viveu cerca de 159 milhões de anos atrás na China.

O Shunosaurus se distinguia como único entre seus pares com um aglomerado de cartilagem óssea e dura na extremidade de sua cauda que terminava em duas pontas sucessivas medindo cerca de cinco centímetros de comprimento. Os pesquisadores acreditam que foram usados ​​para afastar predadores.

Restos fossilizados de espécies de Shunosaurus são extremamente raros e a Superintendência de Arqueologia, Belas Artes e Paisagem da Itália, tentam frustrar os traficantes com o objetivo de lucrar com sua venda.

Inclusive, em 2007 ocorreu a apreensão de 22 ovos de dinossauro em um leilão na Califórnia, com suspeitas de que tenham vinda da China.

E em 2012, um traficante de fósseis preso revelou o quanto esse comércio ilegal realmente é grande e lucrativo, com vários contrabandistas da China, Estados Unidos e Argentina.

Fonte: vice, allthatsinteresting

Obstáculos podem atrasar o retorno à Lua em 2024

A Agência Espacial Americana, NASA, estava trabalhando para novamente levar astronautas à Lua em 2028 quando, há 2 anos, a Casa Branca ordenou que a NASA acelerasse os planos para 2024.

Contudo, o destino à Lua parece cada vez mais improvável devido à dependência de tecnologia que ainda não foi totalmente desenvolvida.

“Um cronograma acelerado para cumprir esta data ambiciosa – junto com alguns riscos técnicos – significa que é menos provável que um pouso lunar aconteça em 2024”, disse um comunicado de imprensa do GAO explicando o relatório. “Por exemplo, a maioria dos projetos lunares ainda estão no início do desenvolvimento e alguns contam com tecnologia imatura.”

O ritmo da NASA para desenvolver uma sonda necessária para transportar astronautas entre uma espaçonave orbitando a Lua e a superfície lunar depende de um cronograma que provavelmente é ambicioso demais, disse o comunicado.

O ritmo é “meses mais rápido” do que outros programas de voos espaciais e um módulo de pouso é inerentemente mais complexo porque suporta voos espaciais humanos, acrescentou o comunicado.

O relatório também questionou os planos da NASA para o Gateway, uma estação espacial em órbita destinada a fornecer uma base para pousos múltiplos, porque os planos exigem energia e tecnologia de propulsão que nunca foi usada. Além disso, os esforços do contratado para desenvolver a tecnologia estão atrasados.

A NASA disse que planeja contornar o Portal para o pouso inicial de dois astronautas no Pólo Sul da Lua em 2024 e, em vez disso, depende de um vôo direto da Terra para a órbita lunar seguido por uma descida à superfície em um módulo de aterrissagem – não diferente do anterior Programa Apollo.

Pouso de astronautas da NASA na lua

Artemis III é o nome da missão planejada para 2024, que será o primeiro pouso lunar humano em mais de 50 anos e é o início de planos maiores para a NASA.

As missões Artemis posteriores estabelecerão uma presença lunar de longo prazo. Isso poderia incluir o estabelecimento de um acampamento base lunar para estadias de 1 a 2 meses na superfície da lua e o desenvolvimento de rovers para ajudar os astronautas a realizar pesquisas lunares.

Como o lançamento do Artemis III foi acelerado em 4 anos, a NASA está contando com a capacidade de desenvolver seus componentes muito rapidamente.

Por exemplo, a NASA está desenvolvendo um módulo de aterrissagem humano para transportar os astronautas na parte final de sua jornada até a superfície lunar.

Os planos da NASA incluem 64 meses para desenvolver a sonda – cerca de 2 anos mais rápido do que outros projetos da NASA demoraram em média. E um módulo de pouso é inerentemente mais complexo do que esses outros projetos porque carrega uma tripulação.

Outro desafio é que o Artemis III depende da conclusão de muitos projetos diferentes e interdependentes, alguns dos quais estão no início do desenvolvimento.

Fonte: gao, moondaily

Por US$ 28 mi, pessoa misteriosa viajará com Jeff Bezos para o espaço

O bilionário fundador da Amazom Jeff Bezos, viajará ao espaço em 20 de julho em um foguete de fabricação de sua empresa de astronáutica, a Blue Origin.

Ele levará o seu irmão Mark: “Desde os cinco anos de idade, sonho em viajar para o espaço”, escreveu Bezos no Instagram. “No dia 20 de julho, farei essa viagem com meu irmão. A maior aventura, com meu melhor amigo.”

Além disso, a empresa de Bezos organizou um leilão para um assento, que teve 7600 participantes de 159 países.

De início, os lances estavam em US$ 4,8 milhões. Mas quando o leilão ficou aberto, ocorreu uma disputa acirrada de 20 participantes por 10 minutos ao vivo, quando finalmente o assento no foguete espacial fechou por 28 milhões de dólares.

Agora o ganhador, cuja identidade será revelada em breve, juntamente com Jeff Bezos, o irmão dele e um quarto turista espacial ainda de nome desconhecido, vão passar alguns minutos na borda do espaço.

Em contrapartida, o dinheiro arrecadado do leilão, irá para a instituição de caridade de Bezos, a fundação sem fins lucrativos Club for the Future. Ela inspira crianças a seguirem carreiras em ciência, tecnologia, engenharia e matemática.

Corrida espacial de bilionários

A corrida espacial de bilionários está apenas iniciando suas disputas, mas já está começando a ficar bastante acirrada.

Isso porque, a SpaceX de Elon Musk e a Virgin Galactic do britânico Richard Branson, estão a todo vapor na exploração para viagens espaciais.

Inclusive, Bezos tem publicamente uma rivalidade com Musk, que planeja viagens para muito mais longe no espaço sideral.

Já Richard Branson pretende já a partir de 2022, proporcionar nesse ínterim 400 viagens comerciais suborbitais por ano, com custo médio por pessoa, de 200 a 250 mil dólares.

No vídeo abaixo, você poderá ver como ocorreu o leilão ao vivo.

Fonte: voanews, spacedaily Imagem: bilyonaryo

Bilionário japonês irá para a ISS antes de embarcar para a Lua

O bilionário japonês Yusaku Maezawa confirmou que irá para a Estação Espacial Internacional em dezembro de 2021.

Em 2018, ele já havia anunciado que iria até a Lua embarcando na nave espacial da SpaceX de Elon Musk, que ainda está em desenvolvimento. Com isso, ele se tornou o primeiro pagante a reservar uma viagem na nave estelar.

A previsão para esse embarque ao redor da Lua, será para 2023 e durará uma semana, e incluirá de 10 a 12 tripulantes. Inclusive, o bilionário quer doar oito assentos para o público em geral.

No entanto, o Maezawa está tão ansioso para conhecer o espaço, que não quer esperar, por isso embarcará no foguete russo Soyuz.

Dessa forma, depois de 10 anos, quando o programa do ônibus Espacial Internacional foi suspenso em 2011, ocorrerá uma viagem privada a Estação Espacial Internacional, que será feita pela empresa Space Adventure, através da Soyus.

Essa nave espacial levou para ISIS em 2006, a empresária norte-americana natural do Irã Anousheh Ansari. Ela se tronou a primeira mulher turista a visitar a Estação.

Da mesma forma, a nave russa embarcou em 2009 para o espaço o canadense Guy Laliberté, dono do Cirque du Soleil, sendo essa a última viagem da Soyus, totalizando sete.

Agora, essa nova viagem do empresário japonês durará 12 dias, mas antes ele passará por um treinamento de três meses.

Além disso, ele levará o assistente de produção Yozo Hirano, que documentará tudo, pois a aventura será postada no cana do Youtube do bilionário.

“Estou tão curioso, como é a vida no espaço? Portanto, estou planejando descobrir por conta própria e compartilhar com o mundo”, disse Maezawa em um comunicado.

Fonte: techcrunch, expressandstar

Homem bate recorde do Guinness ao ficar 44 horas jogando videogame

Um canadense chamado Bobby Gamache estabeleceu recorde mundial ao ficar jogando por mais de 44 horas seguidas.

O recorde anterior, era de mais de 32 horas de jogo direto, feito conseguido por um norte americano em 2017.

Bobby disse que para ficar acordado, ele ingeria alimentos leves e saudáveis, além de estar sempre conversando com algum amigo no chat e fazer alguns intervalos.

O jogo que lhe rendeu essa marca, foi de RPG multiplayer online, World of Warcraft.

Porém, quando fazia essa maratona do jogo, ele descobriu algo que quase pôs tudo a perder.

Pois o objetivo de Bobby, era que o jogo terminasse em 34 horas, mas ele descobriu que havia um outro concorrente, que estava disputando com ele ao mesmo tempo.

Foi aí então que ele decidiu estender o tempo de partida, que já estava nessas 34 horas, e acabou vencendo o seu rival e conseguindo a marca para a mais longa maratona de videogame em um MMORPG para o Guinness World Records.

Fonte: upi

Sonda da NASA quebra recorde de velocidade ao “tocar” o Sol

A sonda solar da NASA Parker Probe começou sua missão em agosto de 2018, com o objetivo de estudar o Sol. Ela tem o tamanho de um carro pequeno e resiste ao calor extremo.

Para chegar tão perto da nossa estrela, a sonda precisa de um “empurrâozinho” do planeta Vênus. Ela usa a órbita desse planeta como se fosse um estilingue.

Durante a oitava passagem da sonda em direção ao Sol, ela quebrou dois recordes anteriores dela mesmo:

  • A de objeto de fabricação humano mais rápido do mundo, chegando aos 532 mil km/h
  • E a da nave espacial que mais perto se aproximou do Sol, a distância de 10,4 milhões de quilômetros.

Anteriormente, ela tinha alcançado a velocidade de 393.044 km/h e a distância de 18,6 milhões de quilômetros.

Contudo, está marcado para ocorrer em 21 de novembro mais um sobrevoo com a ajuda de Vênus, o que fará com que a sonda quebre ainda mais os seus próprios recordes. Ou seja, em cada uma das aproximações, ela supera em velocidade e distância o voo anterior.

Com isso, os estudos sobre o a estrela amarela ficarão ainda mais avançados, como por exemplo os dados científicos coletados sobre o ambiente solar, ventos solares e como as estrelas são criadas e evoluem.

A torcida é que a sonda continue resistindo as temperaturas escaldantes que está se submetendo ao chegar tão perto do Sol.

Os primeiros dados da sonda solar Parker foram surpreendentes, revelando informações científicas nunca vistas antes e acima de tudo, uma das informações vitais que precisam ser obtidas visam proteger os astronautas e a tecnologia no espaço.

Fonte: nasa

Estrelas – Origem, como se formam, tipos, características e curiosidades

As estrelas são objetos fascinantes, que encantam pela sua beleza, e que também são cheias de mistérios, lendas e muito mais. Até falando de maneira científica, como elas nascem e morrem, por exemplo, é uma informação incrível.

Com bilhões e bilhões de estrelas no imenso espaço sideral, são muitos os estudos astronômicos que visam entender seu funcionamento, e assim descobrir mais coisas interessantes a respeito do espaço, e que ainda continuam sem explicação.

Além disso, a figura da estrela em si está presente na cultura de todos os povos em todos a partes do mundo, mostrando que sempre olhamos para o céu, e buscamos significados dos mais diversos.

Seja pela área científica, seja na questão cultural mesmo, você vai saber agora um pouco a respeito desses objetos celestes que há séculos encantam o ser humano.

Como nascem as estrelas?

Como nascem as estrelas

Hoje, sabe-se que as estrelas nascem dentro de nuvens de poeira pairando no espaço. A turbulência que ocorre dessas nuvens faz com que o gás e a poeira comecem a se chocar e a entrarem em colapso sob sua própria gravidade.

À medida que o turbilhão aumenta, o centro da poeira começa a aquecer bastante, e é esse núcleo muito quente que um dia se transformará numa estrela. Por enquanto, ele é apenas chamado de protoestrela pelos cientistas.

Essas nuvens, devido à turbulência, podem se dividir em duas ou três bolhas pelo menos, o que explica, por exemplo, o fato de existirem estrelas na Via Láctea emparelhadas em grupos de vários outros corpos celestes.

O núcleo, então, começa a acumular poeira e gás, e o material que acaba não fazendo parte da estrela pode se tornar planetas, asteroides ou cometas.

O nascimento de uma estrela se origina de uma série de forças, desde a gravidade que comprime os átomos de gás, até as reações de fusão que começam em seguida.

É nesse equilibro de forças, tanto interna, quanto externamente, que a estrela se cria, e se torna estável.
Ou seja, quer forjar uma estrela do nada? “Simples”: você vai precisar de gás, poeira, gravidade e uma agitação violenta a níveis gigantescos!

Frequentemente inúmeras estrelas nascem ao mesmo tempo, o que pode levar milhões de anos pra se concretizar, formando um aglomerado que pode dar origem a sistemas de galáxias inteiras.

Como as estrelas morrem?

Como morrem

Até as estrelas têm um ciclo de vida bem definido, que começa no nascimento, passa pelo amadurecimento, e termina na morte. É verdade que uma estrela comum pode viver alguns milhões de anos (até bilhões, se for o caso).

A forma como cada uma dela vai morrer depende da quantidade de massa que ela tinha logo depois de se formar. Estrelas com massa semelhante ao nosso Sol, por exemplo, irão desaparecer de modo diferente daquelas que são bem maiores.

Contudo, o começo do processo se assemelha para todas: elas simplesmente ficam sem o seu combustível principal, que é o hidrogênio. É esse composto que será fundido em boa parte da vida da estrela para que ela consiga produzir hélio.

Quando a estrela está próxima do fim, ela passa a fundir o próprio hélio e depois o carbono, até que não sobre mais nenhum composto.

E o mais impressionante desse processo é que cada nível dessas fusões libera mais e mais energia, aquecendo incrivelmente o núcleo da estrela.

Em estrelas que são parecidas com o Sol, sua morte acontece com o aumento gradativo da temperatura interna delas, até que incham e consumam todos os corpos celestes em volta (inclusive, planetas).

Depois, o que restar dela encolhe, e ela vai esfriando aos poucos até que, moribunda, ela se torna uma anã branca.

Quando qualquer estrela morre todos os elementos que estavam em seu núcleo são espelhados pelo espaço.

Principais tipos de estrelas

Principais tipos de estrelas

As estrelas são tão diversas que os seus tipos também variam muito, podendo ir das já mencionadas protoestrelas até as supergigantes vermelhas. Sua classificação vai depender de dois fatores: massa e temperatura.

Importante destacar também que a sua classificação varia de acordo com os seus espectros (ou seja, os elementos que elas eventualmente absorvem). Ao lado da questão do brilho, a classe espectral de uma estrela tem ajudado bastante os astrônomos com suas pesquisas.

Há exatamente 7 tipos de estrelas conhecidas em magnitude de temperatura: O, B, A, F, G, K e M.

As do tipo O e B são bastante incomuns, já que são mais quentes e brilhantes que as demais. As estrelas do tipo M são mais facilmente encontradas, sendo frias e escuras. O nosso Sol é do tipo G.

Mas, também existe uma classificação mais comum, que é esta aqui:

Estrelas azuis: São estrelas do tipo O, que geralmente estão nas regiões mais ativas da formação desses corpos celestes, como os “braços” das galáxias. São também muito quentes e massivas, tendo vida curta.

Anãs vermelhas: As estrelas mais comuns que conseguimos observar aqui da Terra são as chamadas anãs vermelhas. Por queimarem mais lentamente, são estrelas que podem viver por bem mais tempo.
Alguns astrônomos acreditam, por exemplo, que as anãs vermelhas queimarão somente daqui a 10 trilhões de anos.

Anãs amarelas: Pertence ao tipo espectral G, e cerca de 10% das estrelas da Via Láctea são anãs amarelas. Têm uma temperatura na superfície que pode chegara a 6.000°C. O nosso Sol é um ótimo exemplo desse tipo de estrela.

Anãs laranjas: estrelas do tipo K, e permanecem estáveis por até 30 bilhões de anos. Cientistas têm particular interesse de encontrarem vida extraterrestre nelas já que emitem menos radiação UV (que danifica e destrói o DNA).

Ainda de acordo com o estágio de vida da estrela, podemos dizer que elas são protoestrelas, gigantes azuis, gigantes vermelhas e as já mencionadas anãs brancas (o último momento de vida delas).

E os buracos negros?

E os buracos negros

Depois que o combustível de uma estrela pequena começa a se esgotar, ela pode virar uma estrela de nêutrons ou uma anã branca. Porém, estrelas maiores podem terminar suas vidas numa explosão de supernova.

O que sobrou dela, sem ter nenhuma pressão externa para se opor à gravidade, continuará em colapso até virar o que chamamos de buraco negro. Nesse espaço, a gravidade será tão forte que nem a luz escapará de ser sugada.

Existem diversos tipos de buracos negros a depender da massa da estrela, especialmente se ela for bem mais pesada que o nosso Sol, por exemplo.

Curiosidades sobre as estrelas

Curiosidades sobre as estrelas

Estrelas não piscam
Vistas daqui e a olho nu, as estrelas parecem “piscar”, mas, isso não condiz com a realidade. O “piscado”, na verdade, tem a ver com a turbulência da atmosfera terrestre. Ou seja, o que vemos nada mais é do que a luz dela sendo modificada em cor e intensidade.

Cada estrela vista a olho nu é mais brilhante que o Sol
Se você consegue ver uma estrela no céu noturno sem dificuldade, acredite: ela é bem mais brilhante do que o nosso Sol. Pra se ter uma ideia, das 50 estrelas mais brilhantes vistas aqui, a de menor intensidade é a Alfa Centauro, que mesmo assim é 1,5 vezes mais brilhante que o astro-rei.

Não dá pra ver milhões de estrelas numa noite escura
Por mais que você se esforçasse, seria impossível ver milhões de estrelas daqui numa única noite, e num campo de visão tão restrito quanto a Terra. Em uma noite, sem lua cheia e com céu limpo, o que dá pra enxergar a olhos nus são, no máximo, umas 2.500.

Impressionante essas informações sobre as estrelas, não? Só prova o quanto o universo é vasto e cheio de segredos que ainda não conseguimos desvendar.

Fonte: science, scientificamerican, space-facts, astrobackyard

Arara-azul: extinção, habitat, comportamento e curiosidades

A arara-azul é, certamente, uma das aves mais bonitas que existem. Sua plumagem tem cores vibrantes, e ela é um animal muito dócil e simpático.

Só que, como grande parte dos pássaros silvestres de hoje em dia, ela também se encontra ameaçada de extinção. E isso por diversos motivos, desde a destruição de seu habitat natural, até a caça para vender essa ave como animal exótico de estimação.

Porém, se conseguirmos preservar a arara-azul na natureza, com certeza, estaremos contribuindo para a perpetuação de vida de um dos mais bonitos e interessantes pássaros existentes na natureza. E é sobre ela que falaremos a seguir.

Algumas características e comportamentos da arara-azul

Algumas características e comportamentos da arara-azul

Dentre todas as espécies de arara que existem, a azul é a maior. Elas podem ter quase 1 m de envergadura nas asas, e pesar mais de 1,5 kg. Também podem viver até 50 anos ou mais, habitando no sul do Brasil e na parte oeste da Bolívia.

Elas são do tipo de aves que viajam juntas com frequência, mas, em pequenos bandos que vão de 1 a 8 pares de araras-azuis mais ou menos. Interessante notar também que, quando estão unidas, elas se comunicam, “chamando” umas às outras em voz alta.

Quando estão soltas na natureza, essas aves costumam migrar para montanhas compostas de argila, popularmente conhecidas como “lambidas de arara”.

Além disso, quando as araras-azuis são perturbadas, em especial pela proximidade de algum predador, elas gritam bem alto, e também voam em círculos para avisar às suas companheiras da proximidade de algum perigo.

Em pleno voo, essas aves são majestosas, e atingem uma velocidade de até 56 km/h. Além disso, são brincalhonas e bem curiosas, conseguindo imitar vocalizações humanas de maneira bem natural, como os papagaios fazem.

Em se tratando de alimentação, comem sementes, frutas, nozes e bagas. Inclusive, para intimidar a ação de predadores, elas se alimentam em grupo, sempre deixando um dos membros do bando encarregado da vigilância.

Como se dá a reprodução dessa espécie?

Como se dá a reprodução dessa espécie?

Uma das principais características no comportamento das araras-azuis é que elas são monogâmicas, ou seja, ficam com um parceiro para o resto da vida.

Quando os pares se formam, os ninhos são construídos no topo de palmeiras e outras árvores de grande porte, pois, dessa forma, os filhotes estarão mais seguros.

Importante destacar também que essas aves são fieis aos criadouros, podendo ficar anos e anos no mesmo tronco de árvore, cuidando de toda a família.

As araras-azuis começam seu período fértil aos sete anos de idade, colocando cerca de 2 ovos por ninhada.

Mesmo assim, é mais comum que apenas um sobreviva com o passar do tempo. Isso porque os ovos dessas aves estão sujeitos à deterioração ou ao ataque de outras aves, como é o caso dos tucanos.

A incubação é de de cerca de 28 dias, e é o macho o responsável por trazer comida tanto para a fêmea, quanto para os filhotes quando estes nascerem.

Habitat natural e conservação

Habitat natural e conservação

Um dos principais habitats naturais da arara-azul são os cerrados que ficam na periferia das florestas tropicais. Porém, ela também pode ser encontrada em pastagens e regiões onde haja pouca floresta.

Como diversos animais silvestres que vivem nesses lugares, a arara-azul também está ameaçada de extinção. Hoje, estima-se que existam entre 2.500 e 5.000 araras-azuis soltas na natureza nos dias de hoje.

Os motivos para essa ameaça de extinção são muitos, como a destruição do seu meio ambiente, o comércio de penas e comida, e a caça generalizada de comércio de animais de estimação.

Isso sem contar os problemas naturais que ela enfrenta em seus habitats, como predadores, que se alimentam de ovos e filhotes.

Felizmente, essa ave faz parte de diversos programas de conservação inaugurados nos últimos anos. Bons exemplos disso: Species Survival Plan e World Wildlife Fund-Brasil.

Este último, por sinal, está há mais de 10 anos com o Projeto Arara Azul. Esse projeto tem como base monitorar vários espécimes, criando ninhos artificiais e trabalhando em parceria com donos de terra locais para proteger essa espécie.

Jardineiros naturais

Jardineiros naturais

A arara-azul não é só um animal bonito e exótico por natureza, mas também possui funções bem importantes para o equilíbrio natural no meio ambiente em que vive. E um desses benefícios que essa ave traz tem a ver com seus hábitos alimentares.

Por comer frutos e sementes aos montes, é inevitável que boa parte desses alimentos seja “desperdiçada”. Em outras palavras, enquanto as araras-azuis estão comendo, muitas sementes e grãos caem no chão. E isso possibilita ajudar no nascimento de novas plantas.

Em pesquisa muito recente, descobriu-se que duas espécies de araras-azuis ajudam a espalhar 18 tipos diferentes de sementes entre o Brasil e a Bolívia. Com observações indiretas e fotografias, pesquisadores que fizeram esse estudo registraram nada menos que 1.700 eventos de dispersão de frutos e nozes.

Inclusive, há duas grandes espécies de araras azuis vivas na natureza hoje: a arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus), e a arara-azul (Anodorhynchus leari). E foram estas as observadas no experimento.

Curiosidades a respeito da arara-azul

Curiosidades a respeito da arara-azul

É interessante ver como animais e plantas na natureza se adaptam a todo o momento a depender das necessidades.

Um bom exemplo disso são as árvores que dão as nozes e os frutos que as araras-azuis comem. Para evitar a investida dessas aves, as cascas dessas nozes foram ficando cada vez mais duras, ao passo que o bico das araras passou a ser mais potente.

Como já não bastasse essa dificuldade, alguns frutos ainda são venenosos. Pra evitar contaminação, as araras-azuis comem argila, que ajuda a neutralizar boa parte das toxinas.

Além disso, estamos falando de uma ave bastante inteligente, que pode ser comparada a uma criança humana pequena no que se refere à solução de problemas simples. Comportamentos básicos de uso de ferramentas já foram catalogados.

Um desses comportamentos, por exemplo, pode ser pegar uma folha para impedir que as nozes que a arara esteja tentando comer não caiam no chão.

Pois é, a arara-azul é uma ave bastante peculiar e bonita, mas, que está ameaçada de extinção. Ao mesmo tempo que cientistas e pesquisas estão se esforçando para salvar esse pássaro do desaparecimento. Resta torcer para que consigam.

Fonte: seaworld, southquestsafaris, lafeber, forbes, animalia

Equinócio – O que é, quando ocorre, características e curiosidades

Talvez você já tenha ouvido falar em equinócio, mas, sabe do que se trata? Trata-se basicamente de um fenômeno que acontece com o nosso planeta, e que vai determinar inúmeros aspectos daqui, como o clima, por exemplo.

Sim, o equinócio tem esse grau de importância, e é muito curioso saber um pouco mais a respeito dele, e como ele influencia a vida aqui na Terra.

Nas próximas linhas, você irá saber exatamente no que consiste o equinócio, conhecerá a diferença dele com o solstício e aprenderá bastante de um assunto bem interessante.

Definição de equinócio

Definição de equinócio


Exatamente duas vezes por ano, o dia e a noite tem a mesma duração de tempo tanto no hemisfério norte, quanto no sul. Basicamente uma vez em março e outra vez em setembro, o dia na Terra é dividido pela metade. Esse fenômeno se chama equinócio.

O nome dado a esse acontecimento vem de termos do latim: “aequus” quer dizer igual, e “nox” quer dizer noite.

Graças ao equinócio, a primavera começa no hemisfério norte no mês de março, enquanto que, no mesmo mês, o outono se inicia no hemisfério sul. E isso quer dizer o seguinte: em setembro o equinócio de outono chegará no norte, e a primavera no sul.

Afinal, por que o equinócio acontece?

Afinal, por que o equinócio acontece?


Para entendermos porque ocorre o equinócio, precisamos primeiro compreender um pouco de astronomia.

O nosso planeta orbita o Sol com uma inclinação aproximada de 23,5°. Basicamente isso quer dizer que existem partes da Terra que recebem pouca ou muita radiação solar a depender da época do ano.

Todos os países ao redor do mundo possuem o mesmo esquema: o Sol nasce no leste e se põe a oeste. Contudo, o astro-rei parece se mover também, só que para o norte na metade do ano e para o sul durante a outra metade. Isso, claro, dependendo de onde você estiver.

É apenas por volta do mês de julho que o hemisfério norte apresenta dias mais longos e noites mais curtas, e no sul os dias são mais curtos. Chegando dezembro, o oposto ocorre.

No entanto, é apenas por duas vezes no ano (justamente março e setembro) quando a Terra apresenta uma inclinação que alinha melhor a sua órbita com a do Sol.

É nessa época do ano que o Sol fica bem na linha do equador, com ambos os hemisférios tendo a mesma duração dos dias e das noites. É aí que temos o nosso famoso equinócio. Contudo, é preciso dizer que a duração não é exatamente igual, mas, bem aproximada.

Ou seja, isso quer dizer que no equinócio a Terra recebe um pouco mais de luz solar do que escuridão (mesmo que sejam alguns minutinhos a mais).

Diferença para o solstício

Na prática, podemos dizer que equinócios e solstícios são fenômenos que sinalizam as mudanças de estações, certo? Mas, há diferenças entre eles. Na verdade, são praticamente duas coisas opostas.

Tanto é que, assim como acontece com os equinócios, há dois solstícios durante o ano (um em julho e o outro em dezembro). É o momento em que a luz solar é mais distante entre os hemisférios sul e norte.

Funciona assim: o solstício de um hemisfério é o dia mais curto do ano, enquanto que o de verão é o mais longo. O solstício de junho no norte marca o início do verão, e o de dezembro marca o inverno. Na parte sul, essas estações ficam invertidas.

Em suma, por isso que os solstícios são considerados opostos dos equinócios, pois indicam estações distintas em épocas também distintas.

E é graças a esses fenômenos que temos as estações do ano, e, por conseguinte, muitas atividades humanas que dependem dessas estações.

Como as civilizações antigas lidavam com esse fenômeno?

Como as civilizações antigas lidavam com esse fenômeno?


A verdade é que incontáveis povos vêm rastreando o movimento do Sol e de outras estrelas durante os séculos, o que permitiu que chegássemos aos conceitos astronômicos da atualidade.

Mesmo sem ter um nome bem definido, o equinócio fazia parte tanto das tradições culturais, quanto religiosas desses povos.

Para essas civilizações, a movimentação do Sol não significava apenas a mudança de estações, mas também um indicador de quando plantar e colher as safras.

Muitos monumentos antigos marcam a existência dos equinócios, como é o caso do templo hindu Angkor Wat, localizado no Camboja.

Nele, o Sol nasce diretamente acima do tempo central. Ele foi construído entre os anos 1113 e 1150 d. C., sendo a maior construção de cunho religioso do mundo.

Fora isso, também existe uma construção maia em Chichén Itzá, no México, chamada de Templo de Kukulcan (ou El Castillo), dedicada a um deus serpente.

E, durante o equinócio, um truque de luz faz parecer que uma “serpente” está descendo pela lateral do lugar, indo para o mundo subterrâneo.

Entre as civilizações antigas, porém, talvez o equinócio mais conhecido seja o chamado Nowruz, o primeiro dia do ano no calendário persa, que se inicia no equinócio de março do nosso ocidental. Por mais de 3 mil anos esse dia foi feriado religioso no Zoroastrismo, e hoje se celebra de maneira secular na Europa Oriental e na Ásia Central.

Ou seja, povos antigos tinham uma relação bem ampla e complexa com as épocas do ano onde o equinócio acontece.

Outros planetas possuem equinócios além da Terra?

Outros planetas possuem equinócios além da Terra?


Pois é, o equinócio não é um fenômeno apenas do nosso planeta, já que basta que um planeta orbite ao redor de uma estrela como o Sol, para ter mudanças de estação no trajeto em que se movimenta em torno dessa estrela.

Afinal, temos que ter em mente que o próprio termo equinócio se determina pela inclinação do planeta, além de características orbitais específicas.

Um bom exemplo disso é o gigante gasoso Saturno, onde os equinócios são (digamos assim) bastante intensos. Pra se ter uma ideia, cerca de 15 anos separam os equinócios dele, e cada um dura em média 4 dias terrestres.

Inclusive, os famosos anéis de Saturno orbitam no mesmo plano que o seu equador, e durante os equinócios do planeta, esses anéis ficam perfeitamente alinhados com o Sol. Fotos recentes mostram esse fenômeno, onde os anéis parecem finos como navalhas.

Incrível como um simples fenômeno que surge pela movimentação dos planetas pode ser tão interessante e cheio de curiosidades, não? E, ainda determinando muito da nossa cultura. Afinal, imagine um ano sem o verão, por exemplo. Ainda bem que existe o equinócio.

Fonte: nationalgeographic, britannica, space

Marte – Características e curiosidades do planeta vermelho

Um dos planetas do Sistema Solar que mais intriga os pesquisadores é Marte. Não é à toa que já enviamos várias sondas para lá a fim de colher informações úteis para sabermos mais, não somente a respeito do planeta vermelho, mas, do espaço propriamente dito.

Há, inclusive, quem imagine uma expedição tripulada para lá daqui a algum tempo, e até mesmo sonham com uma espécie de “cruzeiro espacial” cujo destino é Marte. Só que esses objetivos ainda continuam distantes, o que não quer dizer que já não saibamos muita coisa sobre o planeta.

Na verdade, já conseguimos coletar muitas informações interessantes referentes a Marte, e talvez seja só uma questão de tempo até que realmente tenhamos a possibilidade de visitarmos pessoalmente o planeta.

Até que isso aconteça de fato, que tal saber algumas características e curiosidades que conhecemos até o momento sobre Marte?

Características básicas

Características básicas


O chamado planeta vermelho praticamente nasceu com o Sistema Solar, há cerca de 4,6 bilhões de anos atrás.

Uma das grandes peculiaridades de Marte é a sua coloração avermelhada, mais puxada para algo do tipo ferrugem. Isso se deve principalmente à presença de minerais ricos em ferro na poeira e nas rochas que cobrem sua superfície.

Quando esses minerais oxidam, dão o aspecto vermelho que conhecemos do planeta, a sua característica mais conhecida.

Fora isso, a atmosfera é bastante fina e fria, o que impossibilita Marte ter água em estado líquido (pelo menos, pelos próximos milhares de anos).

O planeta vermelho também abriga a maior montanha conhecida do Sistema Solar, o Monte Olimpo. São inacreditáveis 27 km de altura, aproximadamente três vezes mais do que o Monte Everest (a maior montanha da Terra).

Sem contar ainda que Marte também possui os maiores vulcões, mesmo sendo o segundo menor planeta daqui. Um desses vulcões é o próprio Monte Olimpo, com surpreendentes 600 km de diâmetro.

De resto, em boa parte do seu território, Marte apresenta planícies planas e baixas, dando um aspecto mais parecido com o que conhecemos aqui na Terra.

Outros características curiosas do planeta vermelho

Outros características curiosas do planeta vermelho


Ao contrário da Terra, que tem apenas uma lua, Marte possui duas. São elas: a Phobos e a Deimos. A primeira é a maior das duas, mas, mesmo assim, ainda é um corpo celeste bem minúsculo, com um raio que não chega a 11 km. Foram descobertas em 1877 pelo astrônomo Asaph Hall.

Fora essa característica, a duração do dia em Marte se assemelha muito com o dia na Terra, durando aproximadamente 24 horas, 39 minutos e 35 segundos terrestres.

No que se refere a ano, o planeta demora 687 dias terrestres para dar uma volta completa no Sol, viajando a uma velocidade máxima de 24 km/s.

Além disso, como é um planeta menor que o nosso, sua gravidade também é fraca. Ou seja, por lá, você teria um peso bem mais baixo do que tem aqui na Terra.

Abaixo da sua superfície repleta de minerais de ferro, Marte tem um núcleo bem denso de ferro, níquel e enxofre, cercado por um manto de silício e oxigênio.

Já a crosta do planeta, de cerca de 50 km de espessura, é feita basicamente de ferro, magnésio, alumínio, cálcio e potássio.

Com todas essas características, Marte não é um lugar muito agradável de viver (pelo menos, hoje em dia). Pra se ter uma ideia, a temperatura máxima de lá chaga a 20° C, e só. Ao passo que a temperatura média do planeta é de -63°C.

Ah, e qual o tamanho de Marte? Bem, ele possui 6.790 km de diâmetro, metade do tamanho da Terra, e o dobro de nossa Lua. Mesmo assim, quando está de frente para o Sol se torna mais brilhante aos nossos olhos que Sírio, a estrela mais brilhante vista daqui.

Presença de água em Marte?

Presença de água em Marte?


Para muitos cientistas, há fortes indícios de que Marte tinha água em um passado muito remoto, ou seja, poderia ter abrigado vida em seu território. Esse já é um debate de séculos, o que têm produzido algumas teorias interessantes, e outras que estavam erradas.

Alguns astrônomos, por exemplo, acharam ter encontrado sinais de canais na superfície do planeta, quando, na verdade, eram defeitos dos telescópios da época.

Contudo, com a recente corrida espacial, conseguimos enviar espaçonaves até Marte. Com isso, descobrimos que, de fato, há a presença de canais por lá, sejam sulcados, ou rochas que só poderiam ser moldadas com a presença de água.

Tanto interesse por esse líquido tão precioso aqui na Terra se deve à questão óbvia de que, onde há água, há vida.

Só que, como já dito antes, Marte possui uma atmosfera muito fina, não permitindo que a água flua, ou que permaneça em grandes quantidades na parte externa do planeta. Ao mesmo tempo, já sabemos que existe gelo em seus polos.

A questão que os cientistas estudam agora é se esse gelo seria capaz de derreter no verão em quantidade necessária para sustentar a presença de micro-organismos, os seres que realmente iniciam a vida em qualquer lugar.

Marte mais propenso à vida (depois da Terra)

Marte mais propenso à vida (depois da Terra)


Um fato que se tornou muito popular, principalmente graças à produção de livros e filmes de ficção científica, dizia que Marte abrigava vida inteligente em seu território.

Claro que essa possibilidade se mostrou falsa com o passar dos anos. Porém, ainda assim, fora a Terra, Marte é o planeta mais “hospitaleiro” para abrigar vida no Sistema Solar. Para isso, missões não tripuladas são enviadas constantemente pra lá.

A Missão Viking, realizada na década de 1970, por exemplo, conduziu experimentos em solo marciano na esperança de encontrar algum resquício de micro-organismos. Porém, nada foi encontrado, mas, outras coisas interessantes foram descobertas.

Com o passar do tempo, por exemplo, soubemos que, mesmo com sua atmosfera fina, Marte possui padrões climáticos mais ou menos semelhantes aos da Terra. Claro que esse clima é primário, como a presença de ventos, tempestades de poeira, geadas e neblina.

Porém, se realmente existia água líquida em abundância no planeta no passado (como apontam algumas teorias), quem sabe se um dia seria possível adaptar as condições de Marte para voltar a ter a presença de vida por lá? Parece ficção científica, mas, tudo é possível.

Interessante como um planeta minúsculo pode ter tantas coisas interessantes, não? Certamente as características e curiosidades do planeta vermelho continuam a encantar, não somente os cientistas, mas, os curiosos em ciência em geral.

Fonte: space, sciencefocus, infoplease, universetoday, theplanets